Assembleia abre as portas para agressão à fé católica

Denúncia foi trazida ao público pelo Mova que também pede abertura de inquérito para responsabilização dos envolvidos no vilipêndio aos objetos de culto religioso.

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais abriu as portas para uma grave agressão à fé cristã Católica. Desde o dia 5 de setembro está disponível à visitação pública no Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema - a galeria de arte da casa do povo - a exposição "Deslocamento" do artista Carlos Barroso. Nas palavras do próprio curador da exposição, Anelito de Oliveira, com o objetivo de "descolar, significar, profanar".

Um objetivo claramente alcançado conforme se constata ao visitar o local. Escondendo-se sob o manto da liberdade de expressão o artista deixa claro seu profundo desprezo por tudo o que é sagrado na cultura judaico-cristã. A Assembleia Legislativa por sua vez abriu as postas da casa do povo mineiro para um verdadeiro discurso de ódio contra o cristianismo.

A denúncia foi trazida ao público nesta sexta-feira (16.set.2022) pelo advogado Uner Augusto do Movimento de Valores Pelo Brasil. Ele transmitiu uma live pelo perfil do Mova no Instagram direto do local e trouxe detalhes que causam indignação pelas ofensas e pelo desrespeito aos símbolos religiosos.

"A exposição visa a profanação da fé cristã não é uma interpretação subjetiva ou uma impressão de alguém, mas uma confissão explícita por parte dos próprios idealizadores, artistas e curadores. O respeito à fé e à liberdade religiosa é cláusula pétrea da nossa Constituição e o ato doloso de profanar não é algo simplesmente de mau gosto, mas que viola os princípios legais e democráticos em nosso país.", afirma o Mova.

O movimento ressaltou pontos específicos que foram alvo de profanação. Como uma imagem satírica com um texto em versos que migra da frase “Sangue de Cristo” para “Sangue de dízimo”.

"Profana o que há de mais precioso na fé cristã, que é o Sangue de Cristo, o que configura explicitamente intolerância religiosa; Faz uma transmutação do centro da fé cristã de Cristo para o dízimo, o que é, não apenas uma profanação, mas uma afirmação categoricamente falsa e caluniosa; Faz uma transmutação do sacrifício salvífico de Cristo para um sacrifício do sangue dos pagadores de dízimo, como se a base da Igreja não fosse o Cristo crucificado, mas a exploração e extorsão dos fiéis; Ataque frontal ao ofício sacerdotal, tendo em vista que as Igrejas são sustentadas por recursos de doação voluntária dos fieis."

Outro item é a estola sacerdotal vermelha exposta sobre uma peça de lingerie com decote e seios.

"Profana um objeto sagrado para os católicos: a estola. Profana a estola vermelha, que é usada pontualmente em ocasiões sagradas e centrais da fé católica, como a sexta-feira da paixão e celebração de pentecostes e santos mártires; Profana a veste sacerdotal substituindo a casula, que tem um sinal não apenas sagrado como também de autoridade na função eclesiástica (como uma toga é para um juiz, por ex) por uma peça de finalidade sexual e com seios".

O movimento também lançou uma petição para o Presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus, solicitando o imediato cancelamento da exposição sacrílega que fere o artigo 208 do Código Penal. “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso,”, é o que diz a lei.

O Mova pede ainda a abertura de inquérito para responsabilização tanto do artista, quanto do curador, bem como das autoridades públicas que autorizaram essa exposição sacrílega. "E, caso haja dinheiro público envolvido, solicitamos também a abertura de processo administrativo contra o Ordenador de Despesa, bem como responsabilização penal que seja proporcionada às infrações cometidas.", pede o Mova.

Para assinar a petição basta clicar aqui.