top of page

Caporezzo quer endurecer punições a estuprador

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 12 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de jul. de 2022

Vereador protocolou projeto na Câmara de Uberlândia na última terça.



O vereador Cristiano Caporezzo (PL) protocolou na última terça-feira (12 de julho) na Câmara Municipal de Uberlândia um projeto de lei para endurecer as sanções para quem tirar proveito da própria profissão para cometer crime sexual.


Em suas redes sociais, o vereador explicou que, diante do caso do anestesista que estuprava mulheres no momento do parto, agiu para punir duramente os criminosos que se aproveitarem da sua profissão para abusar de mulheres.


A proposta proíbe os condenados por qualquer crime de natureza sexual, que tenha sido praticado com abuso de confiança em razão de sua atividade profissional, de exercerem a atividade profissional no município de Uberlândia por 30 anos.


O texto também inclui multa no valor de dez salários mínimos para quem descumprir a determinação.



Anestesista


Um médico anestesista foi preso, na madrugada desta segunda-feira (11 de julho), por suspeita de ter abusado de uma paciente, que estava sedada, durante uma cesariana em um hospital em São João de Meriti, município na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro.


O profissional de saúde foi autuado em flagrante por estupro depois que membros da equipe hospitalar suspeitaram do comportamento dele e filmaram escondido a cena. Essa gravação foi entregue aos investigadores da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti.


Por meio de nota, a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde repudiaram a conduta do médico e disseram que estão à disposição da polícia para colaborar com a investigação. Os órgãos afirmaram que será aberta uma sindicância para tomar as medidas administrativas e também será feita uma notificação ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). Já a defesa do médico não foi encontrada para falar sobre o caso.


As funcionárias disseram em entrevista concedida ao jornal O Globo que o anestesista também participou de outras duas cirurgias, neste domingo (10), mas elas ocorreram em salas onde as gravações escondidas não puderam ser feitas e por isso não foi possível registrar se o profissional teve algum comportamento suspeito ou não nesses casos. Mas a polícia vai investigar se existem outras possíveis vítimas.


O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) divulgou nota sobre o caso e prestou solidariedade à vítima e aos familiares dela. A pasta também parabenizou as enfermeiras por terem denunciado o médico, o que possibilitou a prisão. O ministério disse ainda que está à disposição da família. "Agora, essa mãe e essa família vão precisar de atendimento para superar o trauma, para recuperarem-se da violência sofrida num momento que deveria ser somente de alegria. Estamos à disposição caso necessitem de apoio".


O MMFDH salientou que as denúncias podem ser feitas também por meio do Ligue 180 - telefone e/ou aplicativo Direitos Humanos Brasil -, no Telegram "direitoshumanosbrasilbot" ou ainda pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

Posts Relacionados

Ver tudo
Vereadores do PL rompem o silêncio

Em discurso raro, Alexandre Irmãos Paula e Garrado criticam a esquerda, o governo federal e expõem indignação com a corrupção no país.

 
 
 

Comentários


Mais recentes

Arquivo

bottom of page