Cresce subserviência da Argentina à China
- Gi Palermi
- 8 de fev. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de fev. de 2022
Com novos acordos, país latino americano terá investimentos bilionários vindos do país asiático.

As recentes políticas do governo do presidente argentino Alberto Fernández (Partido Justicialista) rebaixaram o status do seu país quase ao patamar de um protetorado comunista, principalmente da ditadura chinesa.
O cenário que se desenha da subserviência do falido país latino a sua benfeitora asiática tornou-se ainda mais claro depois do último pacto estabelecido entre as duas nações.
Por meio dele a Argentina vai receber um pacote de investimentos de US$ 23 bilhões da China. As informações são do presidente argentino que publicou através do Twitter a participação em uma conversa “cordial, amistosa e frutífera” com o mandatário chinês, Xi Jinping.
O encontro entre os líderes ocorreu em 6 de fevereiro na cidade de Pequim, durante a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecem na China. Fernández disse que a Argentina entrará na chamada ‘Nova Rota da Seda’.
A iniciativa Novas Rotas da Seda visa expandir as relações comerciais entre a Ásia e os demais continentes através da construção de portos, ferrovias, aeroportos ou parques industriais. A China assinou acordos relacionados a esta expansão com cerca de 150 países.
De acordo com o Ministério do Comércio, as empresas estatais chinesas investiram mais de US$ 20 bilhões em projetos relacionados com as Novas Rotas da Seda no ano passado.
Projeto Nuclear
Alguns dias antes, em 1º de fevereiro, a Argentina havia fechado um acordo de US$ 8,3 bilhões em investimentos com a China para a construção de uma nova usina nuclear. Por meio dele a Argentina vai receber o primeiro projeto nuclear da China na América Latina.
O acordo foi assinado entre a estatal argentina Nucleoelétrica Argentina S.A. e a estatal chinesa Corporação Nuclear Nacional da China (CNNC). A nova usina será construída na central de Zárate, Província de Buenos Aires.
Segundo divulgado oficialmente pelos países, a nova usina terá capacidade de gerar 1,2 mil megawatts e deverá ter suas obras concluídas em até nove anos. E, a central terá vida útil de 60 anos e respeitará os requisitos exigidos pela Agência Internacional de Energia Atômica.
Base chinesa na Patagônia
Antes disso, em meados de 2016, a China havia instalado na Argentina uma base militar disfarçada de base aeroespacial.
Na versão oficial, dada ao mundo pelos dois países, a chamada "Estação Espacial Distante", instalada em Paraje de Quintuco, na província de Neuquén, no coração da Patagônia argentina, integra o Programa Nacional da China de Exploração da Lua e Marte.
Na versão real, a instalação da base, que inclui uma poderosa antena de 35 metros para pesquisas do "espaço profundo", está cercada de polêmica, mistério e suspeitas. O principal questionamento está relacionado ao possível uso militar e à existência de cláusulas secretas no contrato bilateral que permitiu sua construção.
O mais inquietante é que a base depende do Exército Popular chinês, diferentemente de uma estação espacial parecida construída por intermédio de acordos com a União Europeia na província de Mendoza, mais ao norte, cuja contraparte é uma entidade civil.
O projeto comunista para o Brasil e a América Latina está fechando o cerco.
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