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Criadouro Científico da CBMM tem três novos animais

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 27 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Um tamanduá bandeira e Dois lobos-guarás com limitações físicas devem integrar programa de reprodução para preservação das espécies.


O Criadouro Científico da CBMM, parte do Centro de Desenvolvimento

Ambiental da companhia, ganhou três novos moradores desde dezembro: um

tamanduá bandeira e dois lobos-guarás. Com limitações físicas, decorrentes de

violências, os animais foram encaminhados à companhia pelo Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), do Instituto Estadual de

Florestas (IEF).


Os animais passaram por quarentena e realizaram exames sanitários antes de serem inseridos na dinâmica do criadouro, onde há a formação de novos casais

para continuidade da espécie, por meio de reprodução.


Os animais chegaram às instalações da CBMM em dezembro. Com histórico

de atropelamento e uma cirurgia na pata traseira, o tamanduá bandeira, uma

fêmea, ficou com dificuldades de locomoção.


Os lobos-guarás são uma fêmea e um macho. A fêmea sofreu atentado por

arma de fogo e teve a pata dianteira amputada. O macho está cego de um olho

e tem atrofiamento na pata dianteira. Possivelmente, também terá que passar

por amputação.


Thiago Amaral, gerente de Meio Ambiente e Apoio Tecnológico da CBMM,

conta que os animais vieram do Cetras de Patos de Minas. No trabalho da

instituição ligada ao IEF, os animais que estão em condições saudáveis são

reintroduzidos na natureza. Quando não, são encaminhados a projetos como o

Criadouro Científico. “Provavelmente, esses animais não teriam condições de

sobreviver na natureza. Dentro do criadouro, podem até conseguir se

reproduzir e ter dignidade de continuidade de vida”, diz Amaral.


Criadouro Científico


Inaugurado na década de 1980, o Criadouro Científico da CBMM, que já

recebeu aproximadamente 400 animais vindo de órgãos ambientais, cria,

reproduz e mantém animais silvestres ameaçados de extinção, para fins de

conservação, pesquisa e subsídio a programas de educação ambiental.


É um trabalho importante para preservação de espécies ameaçadas de

extinção e para conservação da biodiversidade do bioma Cerrado. Alguns dos

animais do criadouro são reintroduzidos na natureza. “Ter fauna saudável é

fundamental para o equilíbrio ambiental”, acrescenta o gerente de Meio

Ambiente.


O Criadouro Científico é parte do Centro de Desenvolvimento Ambiental da

CBMM, complexo de 60 mil metros quadrados dentro do parque industrial da

companhia em Araxá. Além do manejo de fauna, o Centro tem um viveiro de

mudas e um programa de educação ambiental fundamental para a cidade.


***com Ascom CBMM



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