Deficiente é estuprado em banheiro de campus da UFU
- Gi Palermi
- 21 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Dois homens, de 27 e 49 anos, foram presos suspeitos de serem os autores do estupro, sendo um deles funcionário terceirizado da instituição de ensino.

Um homem com deficiência intelectual foi estuprado em um dos banheiros do campus Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Dois homens, de 27 e 49 anos, foram presos suspeitos de serem os autores do estupro. Um deles é funcionário terceirizado da instituição de ensino.
O crime ocorreu na última terça-feira (19 de julho). Como parte de terapias a que era submetida, a vítima, que tem 33 anos, foi até o campus para uma aula de natação. Ele estava acompanhado da mãe e, antes da aula, foi ao banheiro para se trocar. Entretanto, demorou mais do que o normal, o que chamou a atenção da mãe.
Com ajuda, ela entrou no banheiro. Lá encontrou as roupas do filho sujas de fezes e ele dentro de um dos boxes com chuveiro ligado se limpando. Ele não conseguiu explicar o que havia acontecido por conta da limitação intelectual, ainda que os indícios fossem de crime sexual.
A vítima teve meningite quando tinha 8 meses e como sequela da doença não houve desenvolvimento intelectual condizente à idade física. Hoje, ele se porta como uma criança pequena.
A vítima foi levada até a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do bairro Tibery, onde um médico detectou ferimentos no ânus e confirmou o estupro.
Os dois homens presos foram flagrados por câmeras de segurança do campus entrando no banheiro e a permanência deles durante o período em que a vítima esteve lá.
Pelo menos um deles chegou a conversar com a mãe da vítima, saindo de um dos boxes assim que a mulher entrou no local. Ele disse que não havia visto nada.
UFU divulga nota
Em nota, a UFU informou que a Prefeitura Universitária e a coordenação do projeto social do qual a vítima participa acionaram a Polícia Militar, o Sistema Integrado de Atendimento a Trauma e Emergência (Siate) e os responsáveis pelas empresas terceirizadas.
“A UFU prestou e prestará os cuidados necessários ao participante do projeto e aos seus familiares. Foi aberto processo administrativo interno para apuração dos fatos e os empregados terceirizados foram afastados preventivamente de seus postos de serviço. A UFU acompanha o andamento das apurações e continua à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos à Polícia Civil sobre o fato em investigação”, diz a nota.
Via Estado de Minas
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