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Ditadura chinesa mantém mais de 100 jornalistas presos

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 10 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de jan. de 2022

Relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) revela extensão da campanha de repressão do regime comunista chinês contra o direito à informação.



A ditadura comunista chinesa mantém ao menos 127 jornalistas presos, sendo que 71 deles são da minoria étnica muçulmana formada pelos uigures, que são mantidos em campos de concentração na região noroeste da Índia. A informação foi divulgada esta semana em um relatório da organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O relatório mostra os números da campanha de repressão perpetrada pelo regime comunista chinês contra o direito à informação.


Segundo o relatório intitulado The Great Leap Backwards Journalism in China, que pode ser traduzido como “Jornalismo na China: O Grande Salto Para Trás”, que na verdade é uma alusão em forma de trocadilho à expressão O Grande Salto Para Frente da era maoísta, os abusos cometidos pela ditadura comunista chinesa contra a liberdade de opinião e expressão estão se acelerando.


O relatório afirma que a repressão à livre expressão de pensamento e opinião atingiu nível sem precedentes nos últimos anos, transformando a China na maior prisão para jornalistas em todo o mundo.


A entidade ainda alertou que jornalistas que investigam assuntos considerados tabu ou que publicam informações censuradas podem pegar anos de prisão e que a pandemia do novo Coronavírus tornou-se um “pretexto ideal” para estas perseguições.


Pelo menos dez pessoas foram detidas no ano passado por fazerem reportagens sobre a disseminação do novo Coronavírus, entre ela a jornalista Zhang Zhan. Além disso, os correspondentes estrangeiros costumam ser intimidados e dezoito deles tiveram que deixar a China somente no ano passado.


A China, que é uma das grandes potências militares e econômicas do mundo, é governada por uma das ditaduras comunistas mais ferrenhas e desumanas da história. O modelo chinês de regime ditatorial, com o Estado usando da tecnologia para controlar e espionar cada passo da vida do cidadão e exercendo um forte controle sobre a economia, tem servido de inspiração para admiradores de regimes ditatoriais em outras parte do mundo, incluindo o Brasil.


Muitas figuras públicas brasileiras não escondem sua admiração pelo regime de ditadura comunista chinesa, e insistem em descrever tal regime como sendo exemplo de “capitalismo selvagem” recusando-se admitir que se trata da forma mais acabada de ditadura sempre preconizada pelos comunistas.


"Se a China continuar sua corrida frenética para trás, os cidadãos chineses podem perder a esperança de um dia ver a liberdade de imprensa estabelecida em seu país, e o regime de Pequim pode conseguir impor seu modelo anti-modelo interna e no exterior", diz o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire.


A íntegra do relatório pode ser lido no website da organização Repórteres Sem Fronteiras

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