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Divinópolis aprova proibição de linguagem neutra

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 17 de set. de 2021
  • 1 min de leitura


A Câmara Municipal de Divinópolis aprovou nesta quinta-feira (16 de setembro) o projeto de lei que proíbe o ensino da linguagem neutra nas escolas da cidade. O texto foi aprovado quase por unanimidade, tendo apenas um voto contra – da vereadora Lohanna França (Cidadania) – e 14 votos favoráveis.


O autor da proposta, vereador Eduardo Azevedo (PSC), disse que o objetivo do projeto é definir "medidas protetivas" ao direito dos estudantes ao aprendizado da língua portuguesa de acordo com as normas e orientações legais de ensino.


A intenção não é desprezar que a língua tem caráter de transitoriedade, mas que as mudanças "sempre ocorreram de modo orgânico, como aconteceu com a transformação de 'vossa mercê' em você".


"No caso que se procura vedar, porém, há uma tentativa de alteração com interesses políticos e ideológicos, o que também acarretará prejuízos no âmbito da educação, por levar confusão especialmente aos infantes", afirmou.


"Inadmissível que a língua portuguesa seja instrumentalizada para fins de subversões ideológicas, como pretendem alguns grupos de militância", completou.


A linguagem neutra - também chamada de pronome neutro, linguagem não binária ou neolinguagem - é a proposta de adaptação da língua, foi criada por grupos que não se identificam com o gênero masculino nem com o gênero feminino e trata da neutralização das palavras.


A linguagem neutra, segundo o texto da lei, será proibida na grade curricular e no material didático de instituições de ensino públicas ou privadas, assim como em editais de concursos públicos no Município.

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