Doses de reforço comprometem sistema imunológico
- Gi Palermi
- 15 de jan. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de fev. de 2022
Agência Europeia de Saúde alerta que as frequentes doses de reforço contra a Covid-19 podem afetar negativamente a resposta imune.

O chefe de Estratégia para Ameaças à Saúde Biológica e Vacinas da Agência Europeia de Medicamentos, Marco Cavalieri, expressou dúvidas sobre a aplicação contínua de doses sucessivas de reforço da vacina contra a Covid-19.
Em coletiva à imprensa na terça-feira (11 de janeiro), Marco Cavalieri, representante da entidade reguladora de saúde da União Europeia, falou em uma suposta preocupação com a estratégia de vacinação em massa a cada quatro meses, pois poderia levar ao comprometimento do sistema imunológico. Atualmente não há dados para apoiar esta abordagem.
“Embora o uso de reforços adicionais possa fazer parte dos planos de contingência, vacinações repetidas em intervalos curtos não representam uma estratégia sustentável de longo prazo”, afirmou Marco Cavaleri.
Admitindo que doses de reforço “podem ser feitas uma ou talvez duas vezes”, Cavaleri enfatizou que a prática deve ser repetida constantemente: “precisamos pensar em como podemos fazer a transição do atual cenário de pandemia para um cenário mais endêmico”.
Em vez disso, os países devem deixar mais tempo entre os programas de reforço e vinculá-los ao início da estação fria em cada hemisfério, seguindo o plano estabelecido pelas estratégias de vacinação contra a gripe, disse ele.
As afirmações do chefe da agência reguladora de saúde da União Europeia foram feitas no momento em que alguns países consideram oferecer às pessoas segundas doses de reforço em uma suposta tentativa de fornecer mais proteção contra infecções pela variante Omicron.
O Estado de Israel se tornou a primeira nação no mundo a começar a administrar uma quarta dose de vacina contra o novo Coronavírus para pessoas com mais de 60 anos. Por sua vez, pelo menos por ora, o Reino Unido descartou a necessidade de segunda dose de reforço.
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Pois é!
Normalmente tomamos doses de reforço pra outras doenças mas os intervalos são grandes né, de 5 ou 10 anos.
Tenho muitos receios mesmo com relação a vacina. Fora que eu acho que o tempo de estudos que tiveram foi muito pequeno, fomos todos cobaias de um grande teste clínico.