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Em BH esquerda tenta forjar “heroína social”

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 12 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

Foram derrubados projetos que homenageavam Marielle Franco vereadora do Psol do Rio de Janeiro morta em 2018.



Duas proposições que buscavam homenagear Marielle Franco, a vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL que foi assassinada em março de 2018, foram rejeitados pelo plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte na última terça-feira (12 de julho). Um os projetos tinha o objetivo de instituir o Dia Marielle Franco de Enfrentamento à Violência Política Contra Mulheres Negras, LGBTQIA+ e Periféricas. O outro propunha a mudança do nome do Centro de Saúde Vila Cemig para Centro de Saúde Marielle Franco.


O PL 78/2021, que pretendia instituir o Dia Marielle Franco de Enfrentamento à Violência Política contra Mulheres Negras, LGBTQIA+ e periféricas tramitava em turno único, foi rejeitado por 26 votos contrários e 14 favoráveis ao projeto. A data seria comemorada anualmente em 14 de março, dia em que a vereadora foi morta no Rio de Janeiro. A proposição, assinada por Iza Lourença e Bella Gonçalves (Psol), gerou debate entre vereadores contrários e favoráveis à iniciativa e também mobilizou o público que ocupou as galerias da Câmara. Inicialmente, o texto teria votação simbólica, mas a pedido de Wesley (PP), a votação foi nominal.


Já o veto do prefeito Fuad Noman (PSD) ao PL 244/2021, que propunha a mudança do nome do Centro de Saúde Vila Cemig para Centro de Saúde Marielle Franco foi mantido. De autoria também da vereadora Iza Lourença (Psol), o PL 244/2021, propõe a mudança de nome do Centro de Saúde Vila Cemig para Centro de Saúde Marielle Franco.


A proposta, tramitou, conforme o Regimento Interno da CMBH, com dispensa da apreciação do Plenário, e recebeu parecer favorável da Comissão de Legislação e Justiça (CLJ). Enviada para o Executivo, a mudança foi vetada pelo prefeito. No veto, Fuad Noman explica que a Comissão Local de Saúde Vila Cemig se posicionou, por unanimidade, contrariamente à alteração pretendida. Ele também salienta que a designação em vigor já se encontra consolidada pelo tempo e assimilada pela comunidade local.


Wanderley Porto (Patri), vice-líder do governo na Câmara, explicou que o nome Vila Cemig já é utilizado pela comunidade há muitos anos. “Antes de se tornar um centro de saúde, o local era um centro de apoio à comunidade e já usava o nome Vila Cemig”, disse Wanderley, explicando que qualquer outro nome também não seria aceito por já haver “costume com o nome” que existe hoje. Trinta e cinco vereadores votaram pela manutenção do veto e cinco por sua rejeição.



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