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Escolas cívico-militares entram na mira dos sindicalistas

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 19 de abr. de 2022
  • 3 min de leitura

Programa Nacional vira alvo de deturpação de sindicatos mineiros, dominados pela esquerda identitária, que mentem deliberadamente para assustar professores.



O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, iniciativa do Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Defesa, que desde 2020 implementou o modelo em 127 escolas estaduais ou municipais do país durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), está na mira dos movimentos sindicais dominados pela esquerda identitária no Brasil. Além de mentir deliberadamente sobre o programa, em reuniões com a classe os líderes sindicais têm inflamado professores contra militares. E instruído aos sindicalistas que toda nova Escola Cívico-Militar que tentarem implantar de agora em diante em Minas Gerais sejam levadas à deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) para que as lideranças petistas barrem o avanço do programa nacional em Minas a partir de Belo Horizonte, já que lá a esquerda teria mais força.


A implementação de escolas cívico-militares é uma aposta do governo Bolsonaro, que tem como objetivo trazer aspectos da gestão escolar dos colégios militares, regidos por leis estaduais, e aplicá-los em um programa nacional. Sua aplicação consiste em alocar oficiais e praças das polícias militares e dos corpos de bombeiros e membros inativos das Forças Armadas nas instituições de ensino a fim de atuarem como monitores dando suporte à comunidade escolar, sob a liderança da diretoria da instituição de ensino. Os militares recebem treinamentos específicos em gestão escolar antes de assumirem os postos.


E este tem sido um dos pontos alvos de deturpações das lideranças sindicais mineiras. Na versão que oferecem aos professores, sindicalistas mentem deliberadamente ao afirmar que se a escola se transforma em cívico-militar os professores efetivos são dispensados e os militares entram no lugar deles dentro da sala de aula. Que mesmo o professor concursado seria dispensado e teria que procurar outra escola da rede para trabalhar e até o diretor da escola seria dispensado e um militar assumiria o lugar dele.


Enquanto na verdade, diferentemente do modelo aplicado nas escolas integralmente militares, que são mantidas pelas Forças Armadas, o escopo do programa prevê uma gestão compartilhada entre professores civis e militares. Neste sistema, os educadores e as secretarias estaduais de educação respondem pelos currículos, enquanto aos agentes cabe a atuação como monitores na gestão das unidades.


“No aspecto educacional, nós trabalhamos na parte de comportamento e atitude dos alunos. Eles precisam entender, até de forma simbólica como está previsto numa das dimensões da formação e desenvolvimento humano global do cidadão, do aluno, é que ele consiga entender e criar relações interpessoais que são importantes. Nós observamos que jovens que estão em comunidades em situação de vulnerabilidade social, tem dificuldades de criar um relacionamento interpessoal com adultos em que possam confiar. Ele precisa se espelhar num homem ou numa mulher, que estaria ali na pessoa do monitor militar, para criar um vínculo de amizade e cultive valores de respeito, honra, lealdade, fidelidade, e na sala de aula ele possa aprender”, disse diretor de Políticas para as Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação Aroldo Cursino em entrevista à TV Brasil.


Não há federalização nem militarização


Outro ponto que tem sido alvo de deturpação dos sindicalistas é a afirmação que a escola que adere ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares deixaria de ser municipal ou estadual e passaria para as mãos do Governo Federal. Isso não é verdade.


Diferentemente dos colégios propriamente militares, nas escolas cívico-militares tanto a direção quanto o corpo docente permanecem os mesmos, compostos por civis e não por profissionais de segurança pública. As corporações não assumem as escolas, que permanecem sendo geridas pelas secretarias estaduais ou municipais de educação. As escolas também não são obrigadas a aderir a um uniforme militar e não há exames de seleção para ingresso nessas instituições.


“Num ambiente confortável, acolhedor, seguro, o aluno se sente pertencente e permanece na educação básica, há uma diminuição nos índices de abandono, de evasão, inclusive permitindo uma melhora para os profissionais da educação para fazerem o seu trabalho. Nós não iremos ocupar as funções desses profissionais, pelo contrário, nós iremos complementá-las. Vamos apoiar esses profissionais da educação: diretor, supervisor, pedagogo, professor, que são tão dedicados, mas que precisam de um apoio nosso nesse tipo de atividade”, disse Aroldo Cursino.


Recursos do MEC


Outro ponto que tem sido alvo de deturpação dos sindicalistas é que haveria prejuízos financeiros para a Educação uma vez que parte dos recursos do Ministério da Educação seriam desviados para o Ministério da Defesa. Outra mentira deliberada da esquerda mineira. Na verdade há um aumento do investimento em Educação, uma vez que, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares recebe aporte do Ministério da Defesa para remunerar militares da reserva que atuam nas equipes.


Funcionamento


A estimativa do governo federal é encerrar 2022 com 216 instituições de ensino em que o modelo esteja em vigor. Até o momento, 25 estados mais o Distrito Federal já possuem escolas cívico-militares – apenas no estado de Sergipe não foi implementada nenhuma escola até o momento.


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