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Esquerda prega amor, mas destila ódio

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 15 de abr.
  • 2 min de leitura

Nos últimos anos, a esquerda brasileira construiu um discurso pautado na ideia de “amor”, “tolerância” e “defesa da democracia”. Nas redes, nos jornais, nas universidades e até nos púlpitos de certos setores religiosos, a narrativa é sempre a mesma: o mal está na direita, e a virtude na esquerda. Mas basta um leve arranhão na superfície para que a máscara caia e a verdadeira face dessa militância apareça: autoritária, cruel e absolutamente desprovida de compaixão.


Prova disso é a coluna publicada hoje (15.abr.2025) pelo jornal O Globo com o título: "Intestino de Bolsonaro se adianta e já está preso". A manchete, que parece saída de um esquete humorístico de mau gosto, não apenas debocha da condição de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro, como ignora completamente os fatos que envolvem sua luta pela sobrevivência.

Estamos falando de um senhor de 70 anos, vítima de um atentado à faca em plena campanha eleitoral, cometido por um militante de esquerda. Desde então, Bolsonaro já passou por seis cirurgias – a mais recente, com duração de 12 horas – como consequência direta desse crime bárbaro. Trata-se de um sofrimento físico e psicológico que se arrasta há anos, sem que nenhum dos “humanistas” da esquerda tenha demonstrado um pingo de empatia.

Ao contrário: transformam o drama humano de Bolsonaro em piada. Ironizam sua dor. Desdenham de sua recuperação. Usam sua condição como munição para ataques pessoais. Tudo isso em veículos que se dizem comprometidos com os “direitos humanos” e com o “debate civilizado”.

É ou não é hipocrisia?

A esquerda acusa a direita de disseminar discurso de ódio, mas protagoniza campanhas sistemáticas de difamação e assassinato de reputação. Atacam famílias, insultam cristãos, debocham de patriotas e celebram quando um opositor adoece. No caso de Bolsonaro, já o desejaram morto, preso e até com câncer — tudo isso publicamente, nas redes sociais, em rodas de conversa e, agora, também em colunas de jornal.

A pergunta que não quer calar é: onde está a tal empatia que eles tanto pregam? Onde está a solidariedade com o ser humano que sofre? Onde estão os defensores dos fracos e oprimidos quando a vítima é alguém de direita?

A verdade é dura, mas precisa ser dita: para a esquerda, compaixão é seletiva. Só existe quando convém à narrativa. Quando não convém, o silêncio é cúmplice. Ou, pior: o deboche é celebrado.

O caso da coluna do O Globo não é um deslize isolado. É um reflexo do ambiente tóxico e desumano que a militância progressista vem alimentando no Brasil. E é também um alerta para todos nós que ainda valorizamos o respeito, a verdade e a dignidade humana acima das disputas ideológicas.

Se a luta política precisa ser travada, que seja com argumentos e propostas — não com sarcasmo sobre o sofrimento de um homem que quase perdeu a vida lutando por um país melhor.

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