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No modo "sincerão", Lula admite ser a favor do aborto

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 8 de abr. de 2022
  • 6 min de leitura

O outrora "Lulinha, Paz e Amor" finalmente arrancou o disfarce e revelou as reais intenções do PT para o Brasil em discursos de dar calafrios.



Num ataque de sincericídio o ex-presidiário (que teve as condenações suspensas pelo Supremo Tribunal Federal) ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem revelado de forma incontestável a verdadeira face do Partido dos Trabalhadores (PT) nas últimas semanas. Deixando cada vez mais claro que detrás da fala bonitinha montada por marqueteiros para manipular a opinião pública sempre estiveram e ainda estão bandeiras asquerosas de dar calafrios na espinha.


Lula finalmente deixou cair a máscara e falou abertamente que o PT é à favor do assassinato de bebês no ventre de suas mães. E, na realidade paralela em que ele vive, isso se trata de saúde feminina. Em outras palavras o bebê que está sendo gerado ali naquele útero seria como uma vesícula que a mulher não deve ter vergonha nem constrangimento em arrancar e jogar fora.


O petista questionou o fato de mulheres pobres morrerem ao tentar abortar com agulhas de tricô ou crochê enquanto "madame pode fazer um aborto em Paris" ou "ir para Berlim procurar uma clínica boa".


“Aqui no Brasil, as mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque é proibido, o aborto é ilegal. Aqui no Brasil não faz (aborto) porque é proibido, quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública, e todo mundo ter direito e não ter vergonha. Eu não quero ter um filho, eu vou cuidar de não ter meu filho, vou discutir com meu parceiro. O que não dá é a lei exigir que ela precisa cuidar”, afirmou durante um debate promovido pela Fundação Perseu Abramo e a pela entidade alemã Fundação Friedrich Ebert, em São Paulo, na última quarta-feira (6 de abril).


Repulsa a família e a classe média


O petista raiz também tem demonstrado sua repulsa aos valores da família e à classe média. No mesmo encontro o ex-corrupto ex-presidente disse que a pauta da família e valores, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), "é uma coisa muito atrasada" e que se deve "assumir a discussão tentando fazer a sociedade evoluir e não compartilhar do retrocesso".


Na visão distorcida da realidade em que vive, o PT acredita que a família, um dos pilares bases da sociedade, é um atraso ao "progresso". E a classe média deve parar de sonhar com conforto e qualidade de vida. Afinal, pra quê ter duas televisões em casa? Basta uma. E a solução petista para o que seria um problema está no controle do consumo.


“Nós temos uma classe média que ela é muito, ela ostenta um padrão de vida que nenhum lugar do mundo a classe média ostenta. Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida, sabe, que não tem na Europa, que não tem em muitos lugares. As pessoas são mais humildes. Aqui na América Latina, a chamada classe média ostenta muito um padrão de vida acima do necessário”, afirmou o petista.


“É uma pena que a gente não nasce e não tem uma aula: o que é necessário para sobreviver? Tem um limite que pode me contentar como um ser humano. Eu quero uma casa, eu quero casar, eu quero ter um carro, eu quero ter uma televisão. Não precisa ter uma em cada sala. Uma televisão já tá boa”, ironizou.


“Eu quero um computador, eu quero um celular, ou seja, na medida que você não impõe limite, você faz com que as pessoas comprem um barco de 400 milhões de dólares e comprem outro barco para pousar o seu helicóptero. O que faz uma pessoa com um barco de 400 milhões de dólares?”, declarou.


Regulação da imprensa


O outrora "Lulinha, Paz e Amor" finalmente arrancou o disfarce e revelou que o PT queria ter regulamentado as mídias quando esteve no Poder Executivo. Em outras palavras exercido o controle de circulação da informação impondo uma única versão dos fatos e tornando crime qualquer dissidência.


Desde que foi solto, em novembro de 2019, o ex-presidiário já falou publicamente ao menos dez vezes sobre regular os meios de comunicação – seja os tradicionais, seja na internet. Trata-se de uma pauta recorrente nas declarações públicas do petista que posa de vítima de 'censura' dos meios de comunicação, mas atua para controlar o noticiário, se for eleito.


22.nov.2019 “Não pode um grupo familiar decidir sozinho o que é notícia e o que não é, com base unicamente em seus interesses políticos e econômicos. Entendo que democratizar a comunicação não é fechar uma TV, é abrir muitas. É fazer a regulação constitucional que está parada há 31 anos, à espera de um momento de coragem do Congresso Nacional”, disse no 7º Congresso Nacional do PT.


20.ago.2021 “Ou a gente faz um novo marco regulatório para a comunicação no Brasil ou a gente vai continuar sendo vítima da espoliação de meia dúzia de famílias que mandam na comunicação brasileira. A gente não quer uma regulamentação como a imprensa chinesa não, ou como a imprensa cubana. A gente quer como a imprensa inglesa, a gente quer como a imprensa alemã. A gente quer uma coisa muito bem democrática, mas não pode ser uma democracia que só interessa aos donos dos meios de comunicação”, afirmou em São Luís (MA).


21.ago.2021 “É uma coisa que nós temos que voltar a discutir. É preciso atualizar a regulamentação do sistema de comunicação do país. Regulamentar não significa estatizar [...] Eu trabalho com a ideia de que nós precisamos fazer uma regulamentação da internet. [...] A sociedade tem que participar ativamente para que a gente não possa cometer um ato de censura”, disse no complexo portuário de Pecém (CE).


25.ago.2021 “Nós vamos definitivamente regulamentar a comunicação nesse pais porque vai ser bom para o país, para a economia e vai ser muito melhor e mais saudável para a democracia”, disse em viagem ao Rio Grande do Norte.


26.ago.2021 “Tem alguns setores da imprensa que não querem que eu volte a ser candidato. Porque se eu voltar [a ser presidente] eu vou regular os meios de comunicação deste pais”, afirmou em entrevista à Radio Metrópole, de Salvador (BA).


8.out.2021 “O que se propõe é que em algum momento da história do Congresso Nacional esse tema [regulação da mídia] possa ser debatido. E não é um tema de um presidente da República, é um tema do Congresso”, disse em Brasília (DF).


19.nov.2021 “Vamos ter que regulamentar as redes sociais, regular a internet, colocar parâmetro”, declarou durante viagem à Europa.


1º.fev.2022 “Acho que nós precisamos fazer uma regulamentação da mídia, atualizá-la aos tempos atuais. E não é o presidente da República que faz. É o Congresso Nacional e a sociedade brasileira. Temos a internet, que é preciso regularizar. É uma coisa extraordinária para a sociedade, mas não pode ser um antro de mentiras”, disse em entrevista à Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.


9.fev.2022 “Tem que fazer uma regulação para televisão, rádio. Agora, quem vai fazer? A sociedade. Primeiro através do Congresso Nacional. E o que a gente pode fazer é fomentar o debate na sociedade brasileira. Não é o presidente da República que vai fazer. E agora tem a internet. Você está vendo a confusão na internet [...] Não pergunte para mim porque eu não sei como regular, eu não sou especialista nisso. Mas o Brasil deve ter muita gente nas universidades, na sociedade brasileira, que vão saber fazer uma regulação em que a gente não censure, mas em que a gente não permita a libertinagem que tem hoje nos meios de comunicação”, declarou à rádio Brasil de Campinas (SP).


22.fev.2022 “Ninguém pode usar a internet pra contar mentira, pra fazer maldade. Tem que ter um limite, tem que ter uma regulação. Vou juntar os internautas desse país, juntas as pessoas que entendem disso, e vamos tentar fazer uma regulação civilizada (...) Se tem um cidadão que é censurado nesse país, sou eu. Pode fazer as contas de quantos anos eu fiquei sem aparecer nos meios de comunicação (…) Porque inventaram muitas mentiras, e agora estou provando que era mentira, e eu disse que era mentira desde o começo. E vou provar todas as mentiras que foram inventadas e fomentadas por alguns representantes dos meios de comunicação”, disse à rádio Passos (MG).


Defesa do indefensável


Em explosões momentâneas de sinceridade, também tem falado que furto e roubo não são crimes. Na distopia petista o coitado do batedor de carteira (que hoje se tornou ladrão de celular) é uma vítima da sociedade.


Nesta segunda-feira (4 de abril) ameaçou exonerar 8 mil militares que ocupam cargos comissionados caso vença as eleições em outubro. “Nós vamos ter que começar o governo sabendo que temos que tirar quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. E isso não pode ser motivo de bravata”, afirmou.


A declaração foi dada durante um evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo. O petista também fez agressivas declarações contra o Congresso Nacional e incitou a militância petista a perseguir parlamentares e seus familiares não em Brasília (DF), mas mapeando as residências.


“Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas na casa, não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranqüilidade dele, surte muito mais efeito do que fazer a manifestação em Brasília”, disse o petista.


Tudo o que até então estava escondido sob o manto das falsas virtudes de "cuidar dos pobres" e "inclusão de minorias" é agora dito em auto e bom som. Enquanto se mantiver nesta toada, pelo menos de hipócrita ele não poderá ser acusado.

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