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O eco da omissão no PL de Araxá

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 6 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de mar.

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Araxá, realizada nesta quinta-feira (06.mar.2025), foi marcada por um eloquente silêncio dos vereadores do PL diante da caça jurídica implacável sofrida por Bolsonaro. Em meio ao cerco histórico movido contra o ex-presidente, esperava-se que seus correligionários erguessem a voz em sua defesa. No entanto, a omissão falou mais alto.


Esta foi a primeira reunião na qual os vereadores do PL, Alexandre Irmãos Paula e Garrado, tiveram espaço na tribuna desde que a Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia contra o presidente de honra do Partido Liberal. Cada um dispôs de 20 minutos para se pronunciar, mas, surpreendentemente, o que poderia ter sido um momento de firme solidariedade ao líder perseguido tornou-se um cenário de omissão e apatia.


A perseguição contra Bolsonaro se sustenta em uma história tão artificial, que pode ser facilmente desmontada. Primeiro, o depoimento-chave contra ele, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, foi arrancado sob coação. A própria imprensa revelou que Cid só mudou sua versão após ser ameaçado de prisão por Alexandre de Moraes, do STF. Antes disso, áudios vazados pela revista Veja mostraram que ele admitiu estar sendo pressionado para fabricar uma acusação contra Bolsonaro.


Em segundo lugar, a Procuradoria-Geral da República, sob o comando de Paulo Gonet, um aliado de Lula, manipulou o caso. Trechos do depoimento de Cid que absolveriam Bolsonaro foram convenientemente omitidos, enquanto distorções foram utilizadas para sustentar um verdadeiro "Conto da Carochinha".


O terceiro ponto revela o abuso descarado da PGR, que foi além das conclusões da própria Polícia Federal. Enquanto a PF não encontrou elementos suficientes para certas acusações, a PGR preencheu as lacunas com suposições e interpretações forjadas. A manchete da Folha de S. Paulo escancarou a situação: "PGR turbina acusação contra Bolsonaro com conclusões que nem mesmo a Polícia Federal bancou."


Por fim, a mais absurda das acusações veio com a manchete também da Folha de São Paulo: "Bolsonaro aceitou matar Lula, diz Procuradoria sem comprovar." Essa alegação inverossímil é uma tentativa grotesca de associar Bolsonaro a atos de violência, quando, na realidade, seu compromisso com a democracia ficou claro na transição pacífica de governo. Ao contrário do que afirmam seus perseguidores, Bolsonaro jamais incentivou qualquer tentativa de golpe e resistiu a pressões para medidas radicais.


Mesmo diante dessa injustiça histórica, o presidente do PL em Araxá, vereador Alexandre Irmãos Paula, e seu colega de partido, vereador Garrado, optaram pelo silêncio. O eco da omissão ressoou na Câmara, onde se esperava ao menos uma palavra de apoio contra essa farsa jurídica.


A história um dia fará justiça a Bolsonaro, mas até lá, resta aos brasileiros de bem a coragem de denunciar essa perseguição e de desmascarar a mentira para que a verdade prevaleça.

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