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Partidos recebem quase R$1 bi do dinheiro público em 2021

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 5 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura

Com as maiores bancadas, PSL e PT foram os que abocanharam as maiores fatias, com valores em torno de R$105 milhões e R$88,4 milhões, respectivamente.

No ano marcado pelo discurso da empatia, sobrou empatia na fala dos políticos, mas faltou na prática. Em 2021 os partidos políticos brasileiros receberam quase R$1 bilhão do dinheiro do pagador de impostos através do Fundo Partidário. A soma do repasse foi R$979,4 milhões, segundo portaria publicada em 15 de dezembro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinando o teto para o pagamento do benefício. O valor é 2,7% maior em relação ao ano passado, quando os repasses foram de R$954,1 milhões.


Com as maiores bancadas, o Partido Social Liberal (PSL) e o Partido dos Trabalhadores (PT) foram os que encerraram o ano abocanhando as maiores fatias do fundo partidário, com valores que ficaram em torno de R$105 milhões e R$88,4 milhões, respectivamente. Em terceiro lugar vem o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com R$ 54,7 milhões, seguido pelo Partido Social Democrático (PSD), com R$ 53,4 milhões. Logo após, vem o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que recebeu R$ 50,6 milhões.


Hoje, o Fundo Partidário é a principal forma que as legendas têm para se manterem. Com esse dinheiro do pagador de impostos as legendas pagam despesas como manutenção de sedes, criação e manutenção de institutos de pesquisa, educação política, promoção e difusão da participação política das mulheres, alimentação e contratação de serviços de advocatícia, além de salário a alguns dos "políticos profissionais".


O ex-presidente descondenado Luiz Inácio Lula da Silva consta como funcionário do PT no detalhamento de despesas do partido no TSE e recebe, atualmente, sem os descontos, R$ 30,4 mil. O ordenado bruto de Ciro Gomes no PDT é de R$ 26,3 mil. O Podemos paga R$ 22 mil ao ex-juiz e recém filiado Sérgio Moro.


Então, enquanto o brasileiro comum, pagador de impostos amarga inflação e desemprego devido às políticas públicas praticadas ao longo dos quase dois anos de pandemia, os partidos políticos receberam os repasses sem sacrifícios. E permanecerão impunes com essa dinheirama no bolso.


Esse tipo de assunto precisa estar na plataforma de campanha dos candidatos e, principalmente, precisa estar na lista de itens de avaliação dos eleitores na hora de escolher em quem irá votar. É uma vergonha assistir esse dinheiro escorrer dos cofres públicos enquanto a população não tem saneamento básico, as escolas públicas e os hospitais estão sucateados.


Há certas pautas que a população tem que começar a cobrar dos candidatos a cada eleição. E estancar essa sangria desse dinheiro do pagador de impostos aos partidos é uma delas. Esta é uma pauta que precisa estar na prerrogativa das nossas casas legislativas no Congresso Nacional.


O Brasil vive graças a essa maioria de políticos vigaristas o pior dos mundos. E só o eleitor consciente pode mudar essa realidade.

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1 comentário


htrbrito
htrbrito
05 de jan. de 2022

Exato!

Mas será que existe eleitores conscientes o suficiente nesse país?

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