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PC prende dois empresários em nova fase da Malebolge

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 10 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de fev.




A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou na manhã de hoje (10/02), a sexta fase da Operação Malebolge em Araxá. Dois empresários, que atuam no segmento de tacógrafo, foram presos temporariamente, por serem suspeitos de adulterar equipamentos para que prestadores de serviços da Prefeitura Municipal de Araxá pudessem auferir um valor superior ao que era devido nos transportes escolares rurais.


De acordo com as investigações, um dos empresários adulterava equipamentos para marcar 30% a mais da distância efetivamente percorrida. Além disso, segundo a investigação, o outro empresário é suspeito de fraudar hodômetros de veículos que foram apreendidos na primeira fase da operação Malebolge.


Operação Malebolge


A Operação Malebolge teve início em agosto de 2020. Entre outros crimes, a ação apura irregularidades em contratos entre a Prefeitura Municipal de Araxá e empresas de transporte por vans, além de desvio e lavagem de dinheiro no Poder Executivo municipal.


Nos desdobramentos da Operação Malebolge a ex-secretária de governo Lucimary Ávila, o marido dela, Leovander Gomes de Ávila, e a filha foram interrogados na semana passada. Segundo a Polícia Civil os três tentaram justificar a origem de dois imóveis que são objetos de investigação da polícia, que acredita se tratar de lavagem de dinheiro. Em dezembro, o então prefeito de Araxá, Aracely de Paula, foi ouvido pela Polícia Civil. A oitiva durou mais de cinco horas segundo a Polícia Civil.


Ao todo já foram realizadas seis etapas, que resultaram em prisões, apreensões de diversos materiais de interesse para a investigação, além do bloqueio de mais de 30 veículos de propriedade dos suspeitos de envolvimento em esquema criminoso, o que os impede de vender ou alienar os automotores. As apurações apontam um prejuízo estimado superior a R$ 6 milhões aos cofres municipais. A Operação Malebolge ganhou mais prazo judicial para ser executada. As investigações devem continuar até agosto deste ano.


***com Ascom PCMG



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