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População não quer discussão sobre sexualidade nas escolas

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 4 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

Intenção da Coordenadoria de Política LGBT+ era levar tema para sala de aulas da rede pública e universidades.


Na última semana a população de Uberaba demonstrou indignação depois que veio a conhecimento público a intenção da Coordenadoria de Política LGBT+ da Fundação Cultural de desenvolver ações para discutir sexualidade nas escolas, em especial na rede pública e universidades. A informação foi divulgada no domingo, dia 3 de julho, pelo jornalista Welligton Cardoso na coluna Falando Sério.


O jornalista afirma em sua coluna que o assunto foi discutido em uma reunião do Conselho Municipal das Mulheres em abril. E, segundo a coordenadora de Política LGBT+ na Fundação Cultural, Lucimira Reis, essa seria uma forma de evitar a violência, a homofobia e a transfobia, e, para ela, foi um avanço a inserção da comunidade LGBT+ no Conselho Municipal de Saúde.


Ainda no domingo, a população começou a expressar preocupação já que não cabe as escolas discutir nem sexualidade nem gênero com os alunos. Essas discussões são subjetivas e devem ser feitas no âmbito da família e religião das crianças, respeitando sobretudo os valores e a cultura de cada núcleo familiar.


Questionado sobre a intenção da Coordenadoria de Política LGBT+, o vereador pastor Eloisio José dos Santos (PBT) que é também presidente da comissão permanente de Cultura na Câmara Municipal de Uberaba, declarou que em seu mandato não admitirá que insiram sexualidade e diversidade nas escolas às crianças. “Coisa errada é dizer que você que nasceu homem pode ser mulher, isso não existe, isso é incentivo”, disse.


O vereador disse ainda que é necessária uma lei que limite a discussão de temas sobre sexualidade e gênero nas escolas. Eloisio afirma que estava mobilizando movimentos de lideranças cristãs e conservadoras para que possam trabalhar uma lei que determina que as instituições de ensino não poderão mencionar temas relacionados à orientação sexual ou identidade de gênero para crianças.


Depois da polêmica gerada pela declaração desastrada da coordenadora de Política LGBT+ na Fundação Cultural, a prefeita de Uberaba, Elisa Araújo (Solidariedade) disse que não há a menor possibilidade de levantar essa discussão para as escolas. “Nunca foi intenção do governo levar discussão sobre sexualidade para escolas”, garantiu.


“Nas escolas de responsabilidade do município, até o 5º ano, não cabe discussão sobre o tema. Em geral essa discussão sobre sexualidade sempre foi feita para adolescentes, mas nunca envolvendo a coordenadoria LGBT, mas sim psicólogos e professores de ciências. Lembrando que sexualidade é diferente de discussão de gênero”, ressaltou a prefeita Elisa.

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