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Vermelho se encolheu dando espaço para o verde e amarelo

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 1 de mai. de 2022
  • 4 min de leitura

Discrepância de público entra manifestações da direita e da esquerda neste feriado do Dia do Trabalho deixa claro o que as pesquisas de intenções de votos teimam em negar.

Pelo segundo ano consecutivo o vermelho dos movimentos sindicais se encolheu e o verde e amarelo tomou as ruas no feriado do Dia do Trabalho. Enquanto um mar de gente vestida com as cores da bandeira nacional tomou ruas e quarteirões das capitais e várias cidades do interior do país, manifestações organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) entre outros movimentos de esquerda ficaram totalmente esvaziadas. Uma discrepância que deixa claro que a maioria da população é pró-Bolsonaro ao contrário do que as pesquisas de intenções de votos teimam em anunciar.


Os atos organizados pela direita conservadora por todo Brasil representam também uma derrota moral para a esquerda por que o Dia do Trabalho sempre foi monopolizado pelos comunistas, que criaram esta data no século de dezenove para fins de luta política e ideológica, e sempre a utilizaram para defender não quem trabalha, mas para defender suas bandeiras ideológicas.


Manifestações da Direita


As manifestações pela liberdade e contra a tirania e censura que tem sido deliberadamente praticada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foram motivadas em grande parte em apoio ao decreto de graça publicado pelo Presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) em favor do deputado federal pelo Rio de janeiro Daniel Silveira (PTB-RJ) injustamente condenado pelo STF há oito anos e nove meses de prisão.


Os atos ocorreram em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Goiânia (GO) entre outras capitais do país. Mas também no interior. Em Uberlândia, trabalhadores lotaram o estacionamento do Estádio Municipal Parque do Sabiá. A concentração teve início por volta das 9h da manhã. Vários carros receberam adesivos em apoio ao Presidente da República. Atos organizados pela direita conservadora também foram registrados em Governador Valadares, Juiz de Fora e Patos de Minas.


Foram as primeiras manifestações realizadas após os gigantescos atos de 7 de Setembro do ano passado, que levaram milhões de pessoas às ruas em apoio ao presidente. A pauta girou em torno do tema da liberdade, que foi potencializado a partir dos eventos envolvendo o deputado federal Daniel Silveira.


A manifestação mais expressiva ocorreu na Avenida Paulista, que teve quatro quarteirões nas proximidades do MASP ocupados pelos manifestantes. O ponto alto da manifestação ocorreu no momento da chegada de Daniel Silveira, que estava acompanhado do presidente do PTB-SP, empresário Otávio Fakhoury.


Logo em seguida houve também a fala do presidente Bolsonaro, por meio de um telão. O conteúdo da fala do presidente, ao contrário do que a grande mídia vem afirmando, não teve conotação de confronto. O presidente agradeceu ao público presente e afirmou que a manifestação era pacífica, em defesa da Constituição, da família e da liberdade.


Em Brasília, o presidente Bolsonaro desceu a Esplanada dos Ministérios e caminhou entre os manifestantes cumprimentando os trabalhadores brasileiros presentes e tirando fotos. ele não discursou no evento para que o ato não fosse caracterizado como campanha política fora de época.


Manifestações da Esquerda

Neste ano, a esquerda progressista também saiu às ruas e expuseram a olhos nus que perderam sua capacidade de mobilização junto à população em geral. O fracasso já esperado das manifestações do Primeiro de Maio organizadas pela esquerda em favor do ex-presidente ex-presidiário descondenado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apenas repete e reafirma um padrão que vem sendo observado na esquerda desde o início do Governo Bolsonaro.


A principal manifestação petista deste domingo ocorreu em frente ao Estádio do Pacaembu, na capital paulista, e reuniu um público reduzidíssimo, a despeito da presença de Lula. O fracasso da manifestação foi admitido pelos próprios organizadores, que colocaram a culpa pelo fiasco nos dirigentes das centrais sindicais, que não teriam se empenhado o bastante na mobilização.


Lula voltou a insultar e praticar calúnia contra o presidente, insinuando sua ligação com a morte da vereadora esquerdista Marielle Franco, sem dar qualquer evidência que ampare sua afirmação, e acusou o presidente de “genocida” e “fascista”.


Lula também mentiu ao afirmar que o Presidente Bolsonaro nunca se reuniu com prefeitos ou governadores ou movimentos sociais. Na visão estreita de Lula, “movimentos sociais” são apenas aqueles grupos políticos que vivem sob o cabresto da CUT e do PT. O descondenado ignora que existem movimentos organizados na sociedade civil, como movimentos pró-vida, pró-armas e outros, que não precisam pedir licença a ele e ao PT para levar adiante suas ações.


Em um arroubo de populismo e demagogia, Lula voltou a falar em “regulamentar a vida” dos trabalhadores de aplicativos. Lula não consegue admitir que existe um amplo setor de empreendedores e trabalhadores autônomos que não precisam da tutela de máfias sindicais controladas por petistas para poderem trabalhar e cuidar de suas próprias vidas.


O fracasso da manifestação ficou evidenciado pelo arranjo feito de última hora. O pronunciamento de Lula estava inicialmente programada para às 13h foi adiado por falta de público. De última hora, a fala foi prorrogada para o momento mais próximo do show da cantora Daniela Mercury, na expectativa de atrair mais público.


O que ficou claro nesta fracassada manifestação de Primeiro de Maio, um dos poucos eventos públicos abertos em que Lula teve a coragem de comparecer, é que a realidade mostrada nas ruas é bem distinta daquela realidade cor-de-rosa que Lula conhece das pesquisas eleitorais.


Por não ter nada de relevante a propor aos brasileiros, Lula voltou a mentir, bravatear e caluniar durante todo seu discurso para uma plateia esvaziada e desinteressada, evidenciando assim que Lula e o PT não têm nada de bom a oferecer aos brasileiros.

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