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Violência política contra a mulher, mais uma falácia ideológica à brasileira

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 23 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Diálogos e debates serão coisas ultrapassadas. E a figura masculina aos poucos é suprimida em suas expressões e opiniões.

Araxá pode vir a ter o Dia de Enfrentamento à Violência Política contra a Mulher no calendário oficial do município. O Projeto de Lei que propôs a criação da data a ser comemorada anualmente no dia 14 de março de autoria da vereadora Maristela Dutra (Patriota) foi apresentado na sessão ordinária da Câmara Municipal na última terça-feira (22 de março).


Em seu pronunciamento na tribuna a vereadora citou a criação da lei 14.192, de 2021, que passou a tipificar como crime eleitoral qualquer ação que busca assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo. Crime que pode ser punido com pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa.


Ainda em seu pronunciamento Maristela Dutra justificou que a data municipal tem como objetivo incentivar que mulheres ocupem espaços políticos e de tomadas de decisão, prevenir assédios e outros tipos de violências a mulheres em contextos eleitorais e no exercício do mandato além de promover a igualdade entre homens e mulheres na esfera política decisória mediante tratamento igualitário.


Tudo isso vem provar que a guerra cultural avança silenciosamente. Amordaçam a sociedade sem que ela perceba. Diálogos e debates serão coisas ultrapassadas, a figura masculina aos poucos é suprimida em suas expressões e opiniões. E, em breve, se tornará em nada.


Onde encontra-se a mente pensante?


Se uma lei como esta 14.192 é aprovada numa casa legislativa sem ao menos ser analisada com cuidado, fica muito claro que o pensamento e o senso crítico dos nossos políticos em sua maioria é inexistente.


A cada dia mais leis são votadas para destruir a relação homem e mulher, como a lei 14.188, de 28 de junho de 2021. Leis que privilegiam o dito “sexo frágil”. Querem destruir a família, e tentam usar o emocional feminino para criar uma rivalidade social. Tem homem que já não quer nem mais constituir família, para não correr o risco de enfrentar processos. A humanidade cada vez mais caminhando para o precipício. Curiosamente essas leis só não serviram de nada para resguardar mulheres da saúde que foram atacadas verbalmente na CPI da Pandemia no Senado Federal.


Leis assim prejudicam mulheres que são vítimas de assédio moral porque na prática a maioria vai banalizar o problema e prejudicar bons homens que terão problemas jurídicos provocados por mulheres vingativas. Enquanto isso homens violentos e mulheres rancorosas continuaram praticando suas maldades. Conclusão leis nocivas e ineficazes.


Quais situações configuram violência psicológica contra a mulher? Não existe violência psicológica contra homens? Será que não seria mais interessante abranger tipificando o crime violência psicológica sem limitar apenas ao sexo feminino? O mesmo deveria valer para a lei da violência política de gênero. Será que apenas as mulheres sofrem assédio entre outras investidas na política?


Agora está tudo na subjetividade e assim qualquer situação pode ser interpretada como passível de crime. Dependerá apenas do bel prazer da denunciante. Enfim, na prática mais divide e dificulta bons relacionamentos do que coíbe más condutas.


Infelizmente o que vemos é mais segregação e violência.

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