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Cleitinho lidera disputa por Minas

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 28 de fev.
  • 2 min de leitura

Se as eleições fossem hoje, o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) teria 33% dos votos dos mineiros para se eleger governador do estado. Na segunda posição, aparece o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (Republicanos), com 16%. O senador Rodrigo Pacheco (PSD), possível nome de Lula na disputa, soma apenas 8%, enquanto o atual vice-governador Mateus Simões (Novo) amarga o último lugar, com 4%.


O levantamento da Genial/Quaest divulgado na quinta-feira (27 de fevereiro) também mostrou que Romeu Zema (Novo) tem uma aprovação robusta de 62%, e metade dos eleitores mineiros considera que ele merece eleger um sucessor. No entanto, essa popularidade não se reflete diretamente na candidatura de seu vice, Mateus Simões, que está muito abaixo dos demais concorrentes. Esse dado pode indicar que, apesar do apoio de Zema ser relevante, o eleitor mineiro ainda não enxerga Simões como a continuidade ideal.


Outro fator importante é o alto índice de indecisos, que representam 18%, e de votos brancos, nulos ou de quem afirma não votar, que chegam a 21%. Esses números indicam que muita coisa pode mudar até 2026 e que os possíveis candidatos ainda têm espaço para conquistar eleitores.


A força de Cleitinho neste momento pode ser explicada pelo seu estilo de comunicação direta e próxima do povo. Ele tem conquistado uma base fiel ao se posicionar contra a velha política e ao defender pautas conservadoras.


Já Kalil, apesar de sua experiência como prefeito da capital, enfrenta desafios para expandir seu eleitorado fora de Belo Horizonte.


E Pacheco, mesmo sendo um nome influente no Congresso Nacional, parece não empolgar os mineiros, e aí não é fácil distinguir o motivo. Será que a rejeição a Rodrigo Pacheco se deve ao legado como o pior presidente do Senado da história da Casa ou por sua proximidade com Lula e com a esquerda? Ambas as possibilidades revelam que ainda impera no estado um forte sentimento antipetista.


A pesquisa revela um cenário inicial da disputa pelo governo de Minas, mas a eleição ainda está distante. O levantamento reflete apenas uma sondagem dos possíveis nomes que podem concorrer em 2026, e muita coisa pode mudar até lá. Com um número expressivo de eleitores sem candidato definido e um cenário político dinâmico, a escolha dos mineiros seguirá em aberto nos próximos meses.


Veja os números:


Cleitinho (Republicanos): 33%;

Alexandre Kalil (Republicanos): 16%;

Rodrigo Pacheco (PSD): 8%;

Mateus Simões (Novo): 4%;

Indecisos: 18%;

Branco/nulo/não vai votar: 21%.


Para realizar a pesquisa em Minas Gerais, a Quaest entrevistou 1.482 pessoas com 16 anos ou mais de 19 a 23 de fevereiro. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.

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