Dia Internacional da Biodiversidade
- Gi Palermi
- 22 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Thiago Amaral defende que é possível manter áreas verdes e corredores ecológicos, sempre em harmonia com as atividades industriais e agropecuárias.

Neste 22 de maio, Dia Internacional da Biodiversidade, Thiago Amaral, gerente de Meio Ambiente e Apoio Tecnológico da CBMM, afirmou que a data é um convite à celebração do espírito mais puro da humanidade, aquele que se maravilha com o diferente, como crianças, aquele que reaprende a importância da beleza a nossa volta e que quer deixar, através de ações, um futuro melhor para as próximas gerações.
Num artigo enviado à imprensa, ele convidou a refletir sobre o significado da palavra biodiversidade que reúne a vida em todas as suas formas – desde diversidade genética de animais e plantas, até os ecossistemas que suportam essa explosão de cores, sabores, texturas e expressões.
"É fácil ter orgulho de histórias como a da anta Eva, que nasceu no nosso Centro de Desenvolvimento Ambiental, foi reintroduzida na natureza pelo projeto Refauna, no Rio de Janeiro, e se reproduziu, trazendo ao mundo a primeira anta livre após 100 anos de extinção da espécie no estado. Ainda, ter o pioneirismo no cuidado de lobos-guará e tamanduás em cativeiro, conservando espécies símbolo do Cerrado, bioma onde estamos inseridos, em um programa com 36 anos. Quase o meu tempo de vida!", transcorreu.
Ele afirmou que foi possível identificar pela primeira vez na história da região, em uma das propriedades de reserva natural da empresa, uma onça pintada. O que para ele comprova a capacidade em manter áreas verdes e corredores ecológicos, sempre em harmonia com as atividades industriais.
David Attenborough, renomado documentarista britânico, mostrou recentemente no filme A Life on Our Planet (A vida em nosso planeta, em português), como o mundo tem mudado, com uma visão assustadora do que pode nos esperar nos próximos anos. Talvez o dado que chame mais atenção é que atualmente 30% dos seres vivos no planeta são os seres humanos, 60% são animais criados para alimentar a humanidade, e apenas 4% correspondem à vida selvagem. "Esse cenário demonstra como estamos impactando a biodiversidade", destacou.
"Também temos que pensar na riqueza da nossa flora. Quantas plantas ainda não conhecemos ou ainda não identificamos seu inteiro potencial? Essa reflexão me faz lembrar do belíssimo projeto Renascer, realizado aqui em Araxá-MG, que tem como um de seus objetivos a recuperação de dependentes químicos pela laborterapia (terapia ocupacional), com produção de mudas nativas, que são doadas a produtores rurais, recuperando áreas de preservação permanentes e provendo água de qualidade para a região."
Ele finalizou visitando aqueles sentimentos de deslumbre que tomam pais e mães quando veem os filhos começarem a dar os primeiros passos.
"Quem de nós, que vive a dádiva da maternidade e paternidade, não se lembra do momento único quando nossos filhos começam a caminhar. Eles param a cada passo para observar a grama, as flores, os pássaros a cantar. Na nossa vida diária, deixamos o ritmo acelerado nos cegar para toda essa beleza, deixamos de sentir o prazer da caminhada com o sol e brisa no rosto, muitas vezes deixamos de sentir a abundância da vida entre nós."
***com Ascom CBMM
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