Haddad prometeu dias melhores de luta ao MST
- Gi Palermi
- 30 de set. de 2021
- 2 min de leitura

O candidato derrotado do PT nas eleições de 2016 à Prefeitura de São Paulo, e, em 2018 à Presidência da República, Fernando Haddad visitou recentemente um assentamento do MST na região da grande São Paulo e prometeu dias melhores de luta.
Não parou por aí. Na fala ele defendeu a retomada da reforma agrária no estado e atacou a concentração dos meios de comunicação no Brasil, pretexto para defender a regulamentação, uma das bandeiras do PT. Sobrou até para o judiciário que na avaliação do petista decide favoravelmente ao agronegócio nas questões relacionadas a reforma agrária.
Temos assistido semana sim e semana também, alguém do PT falar em regulamentar a mídia. Isso já não é novidade. Mas me impressiona a insistência em querer ressuscitar um grupo já proscrito. O MST não tem mais ação porque não tem mais financiamento para invadir propriedades alheias.
E é ainda mais assustador o ataque a um setor produtivo importante do país. O agronegócio é um dos pontos mais importantes do PIB. Há analistas que defendem que o poder mudou de mãos no Brasil. Não estaria mais nas mãos dos poderosos industriais e comerciantes, mas na produção rural.
E o que temos? Temos um partido que se coloca como possibilidade de poder atacando o que vem dando certo. Ataca o que vem garantindo o crescimento econômico do Brasil. O setor produtivo do agronegócio é a chamada "âncora verde". E é a isso que ele ameaça em sua fala.
Faz críticas ao setor, como se o setor fosse algo danoso. Ignorância ou mau caratismo? O PT não sabe ou não quer ver que o agronegócio gera emprego, movimenta a economia e faz o Brasil prosperar?
Fernando Haddad promete dias melhores. E eu me pergunto para quem? Na minha interpretação seriam dias piores para quem tem uma família para sustentar e tem uma propriedade rural para tocar. Isso sim.
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