Lula minimiza terrorismo
- Gi Palermi
- 6 de mai.
- 2 min de leitura
O governo Lula 3 mais uma vez escancara sua visão distorcida sobre segurança pública e criminalidade. Em reunião nesta terça-feira (06.mai.2025) com representantes do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que discorda da classificação do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas. Segundo a posição oficial do governo brasileiro, essas facções são apenas “organizações criminosas comuns”, motivadas por dinheiro, e não por ódio religioso ou racial.
A justificativa é absurda diante da realidade que o povo brasileiro enfrenta. O crime organizado hoje domina territórios inteiros, impõe toque de recolher em comunidades, mata, tortura, impõe regras e substitui o próprio Estado. A população que vive nos territórios dominados por essas e outras facções vive sitiada, enquanto o cidadão comum — trabalhador, pai e mãe de família — é refém do medo. Isso não é terrorismo?
O contraste com a postura americana é gritante. Para os Estados Unidos, as ações dessas facções ultrapassam os limites do crime comum. O narcoterrorismo promovido por essas quadrilhas representa ameaça regional e internacional. Reconhecer PCC e CV como organizações terroristas é uma medida de proteção à sociedade e ao Estado de Direito. Mas o governo Lula prefere negar a gravidade da situação — por ideologia, covardia ou conveniência.
Não surpreende. Lula já foi aplaudido pelo grupo extremista Hamas após vencer as eleições de 2022 — o mesmo Hamas denunciado por atrocidades como decapitação de crianças e estupros em massa. Também não se pode esquecer o episódio em que Lula entrou na favela do Alemão, reduto conhecido do tráfico, usando um boné com a sigla “CPX”, associada à facção que comanda a área. Sem seguranças e rodeado por criminosos armados, Lula parecia em casa.
Além disso, escutas telefônicas da Polícia Federal revelaram, ainda em 2019, que membros do PCC afirmavam manter “diálogo cabuloso” com o Partido dos Trabalhadores. Como sempre, o PT negou tudo e acusou o então ministro Sérgio Moro de armar um circo. Mas os indícios não param de se acumular.
Enquanto isso, os verdadeiros patriotas — cidadãos de bem, manifestantes pacíficos, trabalhadores cristãos — são tratados como terroristas pelo sistema. Gente que jamais havia cometido um crime, hoje amarga longas penas de prisão por se manifestar contra os desmandos do poder. O Brasil virou o país onde o traficante é “empresário”, o bandido é protegido pelo Estado, e o povo honesto é perseguido.
A pergunta que fica é: por que tanta proteção ao crime organizado? Por que Lula se recusa a reconhecer a realidade? O que o impede de chamar as facções pelo que elas são: terroristas? Teria o “diálogo cabuloso” virado parceria oficial?
Seja por omissão, seja por cumplicidade, a verdade é uma só: o crime ganhou espaço no Brasil — e o governo parece mais preocupado em proteger os criminosos do que em defender o povo.




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