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Multidão patriótica clama por anistia

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • há 4 dias
  • 1 min de leitura

Nesta quarta-feira (07.mai.2025) Brasília testemunhou um momento histórico. Em pleno dia útil e horário comercial, uma multidão deixou seus compromissos para caminhar pela avenida símbolo do poder nacional. Marcharam com a alma ferida, mas o coração firme, clamando por justiça e pela anistia humanitária aos presos do 8 de janeiro de 2023.

É impossível não se emocionar ao ver tantas famílias, jovens, idosos, mães, pais e trabalhadores de bem, marchando, segurando bandeiras do Brasil e pedindo apenas uma coisa: liberdade para brasileiros que estão sendo tratados como criminosos perigosos, quando muitos sequer tiveram chance de se defender com dignidade.


Quantos ainda ignoram o que realmente aconteceu naquele dia? Quantos se deixam levar por uma peça fictícia, sem enxergar o sofrimento de homens e mulheres presos preventivamente por meses, afastados de suas famílias, rotulados, condenados por ações que não cometeram, ou que nem tiveram intenção de cometer?


O clamor desta quarta-feira ecoa como um grito de consciência: é hora de reconhecer que o que houve foi um engodo, um erro grave, uma resposta desproporcional que já ultrapassou todos os limites do razoável.


Anistiar não é esquecer. Anistiar é um ato de humanidade. É reparar um exagero. É dar às famílias a chance de recomeçar, de curar feridas, de viver em paz.


Que as imagens dessa caminhada toquem até os corações mais endurecidos. Que despertem a compaixão, a reflexão e a coragem de dizer: já basta.


A liberdade é um direito de todos. E a verdadeira democracia só existe quando há espaço para o perdão e para a justiça de verdade — não a da vingança, mas a da reconciliação.

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