O Partido dos Trabalhadores virou o partido das trevas?
- Gi Palermi
- 6 de mai.
- 2 min de leitura
Na teoria, o Partido dos Trabalhadores nasceu para defender o povo. Trabalhadores, humildes, gente de bem. Mas nada como o tempo para revelar a VERDADE escondida atrás de palavras bonitas, discursos inflamados e anos no poder. Na Bahia, governada pelo PT há quase duas décadas, a violência impera nas ruas.
Na última sexta-feira [02.mai.2025], em discurso durante agenda no município de João Dourado, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) expôs o ódio que sente contra quem pensa diferente.
A fala foi um tapa na cara da democracia: "leva todo mundo pra vala”, disse ele, referindo-se a Jair Bolsonaro e aos 60 milhões de brasileiros que ousaram votar nele. A imagem usada por Jerônimo é grotesca — e não há como suavizá-la. Ela sugere um extermínio, como se o adversário político fosse lixo a ser removido da sociedade. Uma fala digna de regimes totalitários, não de líderes eleitos num "estado democrático de direito".
É um trocadilho macabro: o partido que se diz “dos trabalhadores” tem se transformado no partido das trevas. Porque enquanto deseja a vala aos seus opositores, ignora as valas reais em que o povo baiano tem sido jogado. O estado mais letal do Brasil, onde o sangue corre não por ideologia, mas por abandono.
A Bahia, sob a gestão contínua do Partido dos Trabalhadores desde 2007, enfrenta uma crise de segurança pública alarmante. Em 2023, o estado registrou 6.578 mortes violentas intencionais, liderando o ranking nacional pelo terceiro ano consecutivo. A taxa de 46,5 mortes por 100 mil habitantes é a segunda mais alta do país, atrás apenas do Amapá. Além disso, apenas 15% dos homicídios dolosos foram esclarecidos, o pior índice do Brasil.
A cada dia, famílias inteiras vivem acuadas. Moradores honestos enterram seus filhos, vítimas da criminalidade. Na terra governada pelo “partido dos trabalhadores”, só 15% dos homicídios são esclarecidos. A impunidade reina, a bandidagem manda e o cidadão sangra. Não com palavras, mas com balas, facadas, covardia.
Jerônimo deveria olhar menos para seus desafetos e mais para o povo que clama por segurança. O maior inimigo do baiano não veste verde e amarelo — ele está nas esquinas, nas vielas, nas facções que se multiplicam. O silêncio do governador sobre esses algozes grita mais alto do que seu ódio contra Bolsonaro.
Ninguém espera que um governante deseje a morte de seus adversários. Espera-se que combata o crime, e não que adote um discurso criminoso. Porque quem trata o povo como inimigo não governa, domina. E onde o medo cala a oposição, nasce o regime das trevas.




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