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Padre Zezinho questiona adjetivo “negacionista”

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 16 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de abr. de 2022

Para ele, o uso politizado desse termo por setores da mídia se presta a “esmagar quem pensa diferente”


Em sua rede social, o padre escreveu:

“Há um novo adjetivo na mídia. Na mídia, esculhambaram quem insistia em escolher mais, apodando de covarde quem discordasse de só dois caminhos. Inventaram a camisa de força midiática. Quem quisesse mais do que dois caminhos foi taxado de estar em cima do muro. A mentira colou para quem tem medo de discordar dessa postura! Mas o dado tem mais do que dois lados. A política também!”

O padre prosseguiu:

“Em seguida criaram dois substantivos, um contra Lula e outro contra Bolsonaro: ‘ladrão e genocida’. Colaram em mentes iradas. Agora, o novo adjetivo midiático para esmagar quem pensa diferente é ‘negacionista’. E quem tem medo de opinar livremente foge de dizer o que realmente pensa! É que defender o direito de se congregar num templo sem aglomerar virou negacionismo. E eles que ‘negam’ o templo e a presença real de Cristo no sacrário, por acaso também não são negacionistas?”

O pe. Zezinho continuou questionando o adjetivo “negacionista”:

“Medo de ser chamado de esquerdista. Medo de ser chamado de direitista, lulista ou bolsonarista. Medo de ser chamado de covarde e de estar em cima do muro. Medo de defender o direito de ir ao templo como se ir lá fosse o mesmo que aglomerar.
Então, o adjetivo da hora para arrasar com quem propõe diálogo e o direito de crer é ‘negacionista'”.

E prosseguiu:

“Criei esta página [em referência à sua própria página no Facebook – ndr] para dizer o que penso ao ensinar a catequese do Vaticano II. Lá, a proposta desde 1962-1965 era dialogar e expressar nossa fé católica perante os povos e sem medo dos outros. Somos afirmativos sem negar o direito dos outros.
Se você pensa diferente, será respeitado. Mas não ache que teremos medo de ser católicos só porque a mídia está dizendo isto.
O próprio STF disse que podemos ir ao templo para nossas devoções pessoais, desde que não aglomeremos. Mas alguns católicos, mais católicos do que o Papa, andam dizendo que a ideia é não ir ao templo porque poderemos orar de nossa casa. Acreditam ou não acreditam no sacrário e na Presença Real de Jesus ali?
Cinquenta pessoas orando com distância razoável num templo onde cabem mil fiéis sentados é contra a saúde pública? Desde quando? Só porque vocês querem? Que catecismo e que teologia vocês estudaram, se é que estudaram?”

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