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Pais denunciam doutrinação em Araxá

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 22 de mai.
  • 2 min de leitura

Você concorda que seu filho de 6 anos seja convencido de que pode negar sua natureza humana e se autodeclarar um cão ou um gato? Pois é exatamente esse o caminho que estamos percorrendo — e ele pode estar mais perto de você e de sua família do que imagina.


Pais e mães de alunos da Escola Municipal Padre João Botelho, em Araxá, denunciam a distribuição do livro “Multimundo: o universo das diferenças”, entregue na última sexta-feira (16.mai.2025) para crianças a partir de 6 anos. O livro infantil, aparentemente inofensivo, propõe abordar o tema da “diversidade”, enquanto na verdade carrega elementos ligados à ideologia de gênero.


Segundo os responsáveis pelas crianças, o material apresenta conceitos que confundem a cabeça dos pequenos ao sugerir que o ser humano pode “se identificar” de maneiras diferentes da sua natureza, inclusive com características de animais ou do sexo oposto. Para muitos pais, isso ultrapassa o limite da educação e entra no campo da doutrinação ideológica, afrontando os valores familiares que guiam a formação moral da maioria das famílias brasileiras.


Por trás da proposta de “estimular a compreensão e o respeito pela diversidade”, o que está em jogo é a introdução de ideias perigosas em mentes ainda em formação.

É uma tentativa de tornar natural que um menino se declare menina ou que uma criança se veja como um “ser não humano”. Esse tipo de conteúdo, apresentado de forma lúdica, tenta normalizar distorções da realidade, sem o devido conhecimento ou consentimento dos pais.


Os pais relatam não terem sido consultados antes da entrega do livro e dizem ter sido pegos de surpresa quando as crianças chegaram em casa com o exemplar. “Não somos contra o respeito às pessoas, mas o que está acontecendo é uma tentativa velada de implantar nas escolas uma agenda ideológica que desconstrói o que ensinamos dentro de casa”, afirmou uma mãe que preferiu não se identificar.


Outros pais reforçam que isso não se trata de intolerância ou discriminação, mas de proteger as crianças de ideias confusas em uma fase extremamente delicada do desenvolvimento. “Aos seis anos, nossos filhos deveriam estar aprendendo noções claras de respeito, civilidade e convivência — e não sendo desrespeitados com conteúdos que impõem uma visão distorcida da realidade”, comentou outro responsável.


A indignação tem crescido entre grupos de pais, que pedem a retirada imediata do material da escola e exigem mais transparência por parte da direção da instituição e da Secretaria Municipal de Educação. “Não aceitamos que nossos filhos sejam usados como alvo de experimentos sociais e ideológicos”, declarou um pai.


A Secretaria Municipal de Educação foi procurada por meio da Assessoria de Imprensa da administração Robson-Bosco, mas não obteve retorno até o fechamento deste artigo.


O episódio acende um alerta importante para as famílias de Araxá: é preciso estar atento ao que está sendo ensinado nas salas de aula, principalmente quando o conteúdo tenta mascarar, com palavras bonitas como “tolerância” e “diversidade”, uma ideologia que relativiza a realidade e confunde a cabeça das crianças.


O episódio também deixa claro que as famílias de Araxá não vão se calar. O respeito começa pelo direito dos pais de educar seus filhos com base em seus princípios. Ideologia de gênero é uma fantasia perigosa — e não pode ser tratada como verdade científica nem imposta como obrigação escolar.

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