YouTube desmoetiza o The Epoch Times

Editor do jornal reage afirmando que a liberdade de expressão está em risco.

O YouTube, de propriedade do Google, retirou do The Epoch Times sua capacidade de gerar renda através dos conteúdo da plataforma, dando apenas razões vagas sobre o porquê.

"O YouTube desmonetizou o The Epoch Times e contas relacionadas na semana passada", disse Stephen Gregory, editor do Epoch Times. Este é o mais recente exemplo de grande supressão tecnológica da liberdade de expressão, um passo no caminho da censura ao estilo comunista."

Sobre isso, um porta-voz do YouTube disse o seguinte:

Desmonetizamos o canal do YouTube do Epoch Times e os canais afiliados e os suspendemos do Programa de Parceiros do YouTube. Todos os canais no YouTube precisam cumprir nossas Diretrizes da Comunidade e, para monetizar, os canais devem cumprir as políticas do Programa de Parceiros do YouTube, que incluem nossas Diretrizes Amigáveis ao Anunciante. Canais que violam repetidamente essas políticas são suspensos do nosso programa de parceiros.

Mas o YouTube não identificou quais vídeos do The Epoch Times violaram as políticas da plataforma.

O The Epoch Times é uma publicação de mídia internacional amplamente lida e bem estabelecida. Suas propriedades incluem seu principal jornal impresso, disponível em muitas grandes cidades ao redor do mundo.

Empresas de mídia concorrentes acusaram falsamente o jornal de ser "de extrema direita", devido à sua cobertura neutra sobre o presidente Trump e outros políticos populistas e movimentos políticos ao redor do mundo. Ele já foi censurado pelo Facebook.

No entanto, a principal posição editorial do jornal - crítica ao Partido Comunista da China e sua crescente influência internacional - não é nem de direita nem de esquerda.

O Google, dono do YouTube, muitas vezes enfrentou críticas por seus laços com a China. Em 2018, após protestos bipartidários, a gigante da tecnologia foi forçada a cancelar o "Projeto Dragonfly", um projeto em andamento para desenvolver um mecanismo de busca voltado para o mercado chinês que censurou termos de pesquisa considerados problemáticos para o governo comunista.

Por Breitbart News