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Brasil vira abrigo de narcotraficante

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 16 de abr.
  • 2 min de leitura

Já não bastava transformar cidadãos comuns em alvos de inquéritos secretos, agora Alexandre de Moraes decidiu inovar: passou a proteger narcotraficantes internacionais. Sim, isso mesmo. Enquanto brasileiros fogem do país para escapar de perseguição política, o Brasil está abrindo as portas para abrigar criminosos condenados. É a inversão completa dos valores.


O caso beira o surreal. Um cidadão búlgaro foi preso no Brasil com nada menos que 52 quilos de cocaína. Não estamos falando de um "usuário", de alguém que caiu com um cigarro de maconha no bolso. Estamos falando de cinquenta e dois quilos de droga pesada, tráfico internacional, crime de alto impacto. A Espanha pediu a extradição, como manda a Constituição e um tratado assinado entre os dois países. Mas Alexandre de Moraes decidiu dizer "não". Ele decidiu suspender, nesta terça-feira (15.abr.2025), o processo de extradição do cidadão búlgaro Vasil Georgiev Vasilev, que foi solicitado pela Espanha.


E por quê? Porque a Espanha, tempos atrás, se recusou a entregar o jornalista Oswaldo Eustáquio, reconhecendo que ele é alvo de perseguição política no Brasil.


Ou seja, em retaliação, Moraes está usando um traficante como moeda de troca. Uma vingança institucional, onde quem paga a conta é o povo brasileiro e a reputação do país no cenário internacional. É o tipo de birra que se esperaria num recreio de escola, não de um membro da mais alta Corte do país.

O problema não para aí. O ministro ainda teve a audácia de conceder prisão domiciliar ao traficante — mesmo sem o criminoso ter residência fixa, trabalho ou qualquer outro requisito previsto na lei. Que mensagem o Brasil está mandando ao mundo? “Traficantes, venham, aqui vocês têm abrigo e conforto”? Parece piada, mas é real.

E tudo isso porque a Espanha teve a coragem de dizer o óbvio: que há perseguição política no Brasil contra jornalistas, conservadores e qualquer um que ouse discordar do regime togado. Em vez de repensar seus atos, Moraes resolveu bater o pé. Vai lá, então. Bate o pé, mas não destrua o que resta da credibilidade do país.

Agora, a Espanha retirou o nome de Eustáquio da lista da Interpol. Resultado: o Brasil briga com um aliado histórico por causa de uma vingança pessoal. E a nossa Justiça, que já estava desacreditada, passa a ser vista como protetora de narcotraficantes. Um escândalo que será lembrado como mais um capítulo sombrio da nossa história recente.

Enquanto isso, o povo assiste, incrédulo, à transformação do Brasil num paraíso para criminosos internacionais — tudo graças a um homem só, que decidiu usar seu cargo para impor sua vontade, mesmo que para isso precise pisotear tratados internacionais, a Constituição e o bom senso.

Se antes éramos uma república, hoje estamos nos tornando o Togakistão Alexandrino. E a pergunta que não quer calar é: até quando?

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