Exposta rede internacional de George Soros
- Gi Palermi
- 26 de fev. de 2022
- 4 min de leitura
Atualizado: 28 de mar. de 2022
Open Society intervém na cultura e na política dos países através da manipulação e financiamento de políticos, ONGs, jornalistas e meios de comunicação.

O jornal húngaro Magyar Nemzet expôs, em uma série de artigos nas últimas semanas, o mecanismo de operação da rede internacional do mega-especulador financeiro George Soros e sua influência sobre instituições, políticos, jornalistas e a mídia em geral. O mecanismo revelado reproduz uma forma característica de agir que tem sido conhecida nos últimos anos, desde a publicação das listas de líderes políticos ligados a Soros na Europa, Estados Unidos e Argentina.
A forma como a Open Society consegue intervir na cultura e na política dos países é através da manipulação e financiamento de políticos, ONGs, jornalistas e da mídia. Sob a desculpa de conceder subsídios internacionais para projetos filantrópicos, um enorme grupo de organizações menores que fazem lobby permanente em parlamentos e universidades, bem como em rádios, jornais, revistas, redes sociais e canais de televisão, acaba sendo implantado em cada país.
Nesse sentido, a confissão de Andrej Nosko, ex-diretor da Fundação Open Society, é esclarecedora. Nosko é doutor em Ciência Política pela Universidade George Soros da Europa Central e até 2018 trabalhou na Open Society Foundations (OSF), atuando como diretor e então chefe de divisão. Ele supervisionou a distribuição de subsídios para think tanks na divisão europeia da OSF.
Em uma entrevista de chamada de vídeo vazada pelo jornal húngaro, Nosko admite que há uma campanha injusta e tendente contra a Hungria e a Polônia financiada por esta fundação. Ele assegura que a maioria dos meios de comunicação oferece uma imagem distorcida de ambos os países e aponta o declínio da qualidade da mídia europeia como uma das causas.
"Há muito menos correspondentes estrangeiros na grande mídia cobrindo os assuntos de mais países. Isso leva a uma situação em que é muito fácil criticar a Polônia e a Hungria sem qualquer argumento real", diz Nosko.
O próprio Soros, que já atacou várias vezes contra esses países, também publicamente; no jornal El País, ele assinou uma tribuna com a manchete: "A Europa deve enfrentar a Hungria e a Polônia". Uma das principais razões para o ataque é a firme rejeição desses dois países à introdução da "agenda de gênero" que Soros promove globalmente.
Reconhece também que a fundação manipula, através de seu financiamento, outras ONGs e comunicadores. "Em várias ocasiões, eu mesmo contratei jornalistas para promover o material de outros think tanks", explica Nosko, que acredita que a linguagem também torna relativamente fácil deturpar o que está acontecendo na Hungria. "Não há muitos jornalistas estrangeiros que falam húngaro, então eles não podem falar com pessoas comuns, por exemplo, e eles não podem ler as notícias locais", diz ele.
Entre essas ONGs, a mídia húngara aponta diretamente a Anistia Internacional (IA) como uma das organizações internacionais que exerce o controle sobre jornalistas estrangeiros que reportam sobre a Hungria. Além das questões de gênero, aborto, eutanásia e LGBT+, a rede Soros promove ativamente a abertura de fronteiras à imigração, a ligação da Ucrânia com a órbita da OTAN e a luta contra os laços da Europa com a Rússia.
O ex-colaborador do 24.hu Kálmán Mátyás diz que ONGs manipulam e subornaram jornalistas que reportam sobre o país. "Você não sabe se um determinado jornalista recebeu um convite para um bom hotel e o quanto eles lhe ofereceram para escrever a história que querem ouvir na mídia", disse Kálmán, mencionando especificamente a Anistia.
Já em 2016, foram vazados documentos internos da Open Society em que esse tipo de estratégias de infiltração apareceram, no que ficou conhecido como DC Leaks.
Em 2017, o deputado húngaro Hollik István anunciou ao parlamento de seu país que o financista já controla pelo menos um terço dos deputados. István se baseou em um enorme registro dos documentos internos de George Soros, que lista os deputados da Câmara Europeia e determina quem é patrocinado por organizações afiliadas à Open Society Foundation.
No total, 226 dos 751 deputados aparecem nessa lista. A "rede" da Open Society inclui políticos sem muita importância pública, mas também outros de grande peso, como o presidente do Parlamento Europeu entre 2012 e 2017, Martin Schulz, o primeiro-ministro da Bélgica entre 1999 e 2008, Guy Verhofstadt, o líder do grupo socialista europeu, o italiano Gianni Pittella e líderes espanhóis de esquerda e centro-esquerda, Como Pablo Iglesias.
Entre os líderes políticos espanhóis, apareceram: Marina Albiol Guzmán (Esquerda Unida PV), Izaskun Bilbao Barandica (PNV), Javier Couso Permuy (IU-Podemos), Agustín Díaz de Mera (PP), Rosa Estarás Ferragut (PP), Santiago Fisas Ayxela (PP), Iratx se García Pérez (PSOE), Eider Gardiazábal Rubial (PSOE), Enrique Guerrero Salom (PSOE), Sergio Gutiérrez Prieto (PSOE), Pablo Iglesias (IU-Podemos), Paloma López (IU-Podemos), Juan Fernando López Aguilar (PSOE), Fernando Maura Barandiarán (Ciudadanos), Javier Nart (Ciudadanos), Maite Pagazaurtundúa (UPyD), Teresa Rodríguez Rubio Vázquez (Podemos), Lola Sánchez Caldentey (IU-Podemos), Jordi Sebastiá (Compromí).s), Josep María Terricabras (ERC), Ramón Tremosa i Balcells (PDE), Ernest Urtasun (Iniciativa Per Catalunya-Verds), Elena Valenciano Martínez Orozco (PSOE), Ángela Vallina (UI).
Também em 2017, a lista de legisladores dos EUA que receberam apoio financeiro de Soros era conhecida, entre eles Hillary Clinton e o falecido John McCain. No segundo trimestre de 2020, Soros doou pelo menos US$ 500 mil ao candidato presidencial democrata Joe Biden, tornando-se um dos maiores doadores da campanha.
Em 2018, Kontrainfo apresentou a lista de políticos, operadores de mídia e empresários ligados a Soros na Argentina, informação obtida pelo jornalista Nicolás Morás. Entre eles, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Sérgio Massa; a atual porta-voz da presidência da Argentina, Gabriela Cerruti; a atual chefe do INADI, Victoria Donda; vários deputados e senadores e personagens ligados ao poder da mídia, como Daniel Hadad, Jorge Fontevecchia e Horacio Verbitsky.
A informação recentemente divulgada na Hungria por Magyar Nemzet, vem para confirmar as revelações anteriores sobre o financiamento de jornalistas e políticos em todo o mundo pelas Fundações Open Society, um modus operandi que se repete, subjuga as soberanias nacionais e faz parte de uma forte engenharia social para reformar as sociedades, com uma clara orientação geopolítica em favor das estruturas de poder do globalismo predominante.
Fonte: Trikooba News
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