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Direita pode dominar Minas Gerais

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 29 de mar.
  • 2 min de leitura

A direita tem tudo para levar as eleições de 2026 para o governo de Minas. Em um cenário com Cleitinho (PDC), a disputa seria acirrada entre o senador e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Já sem Cleitinho, Nikolas abriria larga vantagem, com chances de vencer já no primeiro turno.


Uma nova pesquisa do Instituto Veritá, divulgada neste sábado (29.mar.2025), aponta que Nikolas lidera com folga a corrida pelo governo de Minas Gerais, caso as eleições fossem hoje. O jovem parlamentar, conhecido por sua forte presença nas redes sociais e defesa incisiva de pautas conservadoras, aparece com 30,9% das intenções de voto no primeiro cenário testado.


Na segunda posição, está o senador Cleitinho, com 22,9%, seguido pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (sem partido), que soma 17,4%. Rodrigo Pacheco (PSD), tem 10,3%, enquanto Mateus Simões (Novo) marca apenas 2,9%. Brancos e nulos representam 7,4%, e outros 8,2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.


O segundo cenário testado, sem Cleitinho na disputa, mostra um crescimento expressivo de Nikolas Ferreira, que salta para 44,8% dos votos, ampliando a vantagem sobre Kalil (20,9%) e Pacheco (13,2%). Simões mantém um desempenho tímido, com 3,4%. A rejeição ao quadro apresentado também cresce: votos brancos e nulos chegam a 10,1%, enquanto indecisos cairia para 7,7%.


O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 25 de março de 2025, com 2.041 entrevistados em 55 municípios mineiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.


O que isso significa para 2026?


Embora ainda falte um longo caminho até as eleições, os números da pesquisa já desenham um cenário preocupante para a esquerda mineira. Nikolas Ferreira, que vem consolidando sua imagem como um dos principais nomes da direita no Brasil, demonstra forte apelo popular, especialmente entre os mais jovens e os eleitores que se lembram do desastre da gestão petista.


A ascensão de um nome conservador ao Palácio Tiradentes pode representar um baque para a oposição, que já teve dificuldades em vencer eleições estaduais recentemente. Alexandre Kalil, por exemplo, perdeu a disputa de 2022 para Romeu Zema (Novo), que venceu com ampla vantagem. A entrada de Rodrigo Pacheco no páreo também não parece suficiente para unificar a centro-esquerda, já que sua postura política tem sido criticada tanto pela direita quanto pela esquerda.


Se os números se mantiverem, a eleição mineira de 2026 pode repetir o fenômeno que elegeu Romeu Zema em 2018 e 2022: um candidato fora do eixo tradicional da política estadual, impulsionado pelo desejo de extirpar a esquerda do estado. Resta saber se a oposição conseguirá articular uma candidatura competitiva ou se a tendência conservadora seguirá forte.


Com a polarização política cada vez mais evidente, a disputa em Minas promete ser um termômetro importante para as eleições presidenciais de 2026. Se Nikolas Ferreira consolidar sua liderança, pode se efetivar como um dos grandes expoentes do bolsonarismo na próxima década.

 
 
 

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