Dom José aprova modelo cívico-militar

Com 313 votos a favor e 91 contrários, comunidade escolar aprova adesão ao Programa proposto pelo governo Romeu Zema.

A Escola Estadual Dom José Gaspar, em Araxá, aprovou a adesão ao modelo cívico-militar proposto pelo governo Romeu Zema. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta terça-feira (08.jul.2025), com a presença da comunidade escolar.

Ao todo, 406 pessoas participaram da votação. O resultado foi 313 votos a favor, 91 contrários, dois brancos e nenhum nulo. Com a aprovação, a escola agora poderá formalizar o interesse junto à Secretaria de Estado de Educação, dentro do prazo estipulado, que vai até o dia 18 de julho.

Depois de enviar a documentação, a Secretaria de Estado fará uma análise técnica do pedido. Se tudo estiver dentro das exigências do programa, a escola poderá iniciar a implantação do modelo já no início do ano letivo de 2026.

O que muda?

No modelo cívico-militar, o conteúdo das aulas, os professores e o currículo permanecem os mesmos. A diferença está na gestão: militares da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros passam a atuar em parceria com a direção da escola, oferecendo apoio na organização, na disciplina e na promoção de valores como respeito, civismo e responsabilidade.

Esses profissionais não entram em sala de aula para dar aula. Eles atuam nos bastidores, ajudando a criar um ambiente mais seguro e disciplinado.

Mais cinco escolas

Além da Dom José Gaspar, outras cinco escolas estaduais de Araxá também foram pré-selecionadas para avaliar a adoção do modelo: Armando Santos, Maria de Magalhães, Padre Anacleto, Polivalente e Rotary.

Cada uma deverá realizar sua própria assembleia com pais, alunos e funcionários. A adesão só será confirmada se houver aprovação do Colegiado Escolar, que representa os diferentes segmentos da comunidade escolar.

Fique atento

Para saber a data da assembleia nas escolas, basta procurar a direção ou acompanhar as redes sociais de cada unidade. A participação da comunidade é essencial nesse processo.

A decisão da Escola Dom José Gaspar pode ser o pontapé inicial para um novo momento na educação pública da cidade — mais disciplinada, mais segura e, principalmente, com maior envolvimento das famílias.