Mais três escolas discutem modelo cívico-militar
- Gi Palermi
- 9 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de jul.
Comunidade será ouvida nas escolas Maria de Magalhães, Rotary e Polivalente nesta semana; Dom José Gaspar já aprovou adesão.
O debate sobre a implantação do modelo cívico-militar nas escolas estaduais de Araxá avança. Mais três unidades já agendaram as assembleias para apresentação do programa e consulta à comunidade escolar.
Na Escola Estadual Maria de Magalhães, a reunião será nesta quarta-feira, 9 de julho, às 17h40. Já nas escola estaduais Rotary e Professor Luiz Antônio Corrêa de Oliveira (Polivante), as assembleias estão marcadas para quinta-feira, 10 de julho, às 18h.
Pais, alunos, professores, funcionários e membros do colegiado estão convidados a participar. É neste encontro que será decidido se a escola deseja aderir ou não ao modelo proposto pela administração Romeu Zema.
Resultado expressivo
A Escola Estadual Dom José Gaspar foi a primeira a realizar a assembleia em Araxá — e o resultado foi expressivo: dos 406 votantes, 313 disseram sim à adesão do programa, 91 foram contrários, dois votaram em branco e não houve votos nulos.
Com a aprovação, a escola já pode formalizar o interesse junto à Secretaria de Estado de Educação.
O prazo final para envio da documentação é 18 de julho. Se o pedido for aprovado, a mudança na gestão poderá ser implementada no início do ano letivo de 2026.
Duas escolas ainda sem data
As escolas estaduais Padre Anacleto Giraldi e Armando Santos também foram pré-selecionadas para o programa, mas ainda não divulgaram as datas de suas assembleias. A recomendação é que a comunidade acompanhe as redes sociais ou entre em contato direto com a direção de cada unidade.
Sem mudança no conteúdo
No modelo cívico-militar, os professores continuam os mesmos, o currículo não muda e as aulas seguem como já são.
A diferença está no apoio da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros na gestão da escola, com foco em segurança, disciplina e valorização de princípios como respeito, civismo e responsabilidade.
Os militares não ministram aulas, mas colaboram com a organização do ambiente escolar e na mediação de conflitos.
Participação é fundamental
A adesão ao modelo é voluntária e a decisão depende da mobilização da comunidade escolar.
Cada assembleia é um momento importante de escuta, esclarecimento e definição sobre os rumos da educação pública na cidade.





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