Corrupção institucionalizada e justiça seletiva sustentam o poder
- Gi Palermi
- 14 de mai.
- 2 min de leitura
O Brasil segue refém de uma elite política que se perpetua no poder com base em corrupção, impunidade e manipulação das instituições. Não se trata de um problema pontual, mas de um sistema apodrecido, que se organiza para proteger seus próprios interesses — mesmo às custas do povo trabalhador.
Durante os três mandatos de Lula, o país assistiu à consolidação de um modelo de governo onde escândalos bilionários foram tratados como “erro de percurso” em meio a discursos populistas. O mensalão, esquema que comprou apoio parlamentar, desviou cerca de R$ 100 milhões. Depois veio o petrolão, o maior caso de corrupção da história do Brasil até então, com prejuízo estimado em mais de R$ 88 bilhões à Petrobras. Agora, a farra com os benefícios do INSS, que estima-se R$ 90 bilhões em fraude. Um ciclo trágico de saques ao bolso do brasileiro.
Esses episódios não são desvios de rota — são a própria rota. A volta de Lula à Presidência não representa superação, mas sim a consagração da impunidade. Um sistema que deveria punir o corrupto o acolheu, reescreveu sua história e o reconduziu ao cargo mais alto da República, como se fosse vítima e não agente dos próprios atos.
Enquanto isso, o ativismo judicial se tornou uma ferramenta de poder. Ministros e juízes, que deveriam ser guardiões da Constituição, se transformaram em militantes ideológicos, perseguindo adversários políticos, censurando jornalistas e ignorando o que diz a lei para favorecer suas agendas. A balança da justiça se inclinou perigosamente: pesa sempre contra um lado e alivia para os aliados do sistema.
A estrutura está tomada. Políticos corruptos, empresários coniventes, burocratas encastelados e membros do Judiciário alinhados ao poder formam uma engrenagem que drena recursos, cerceia liberdades e sabota a democracia real. O Brasil, nessa equação, é o lado mais fraco.
O problema não é apenas político. É moral. O brasileiro precisa abrir os olhos. Caso contrário, continuaremos sendo governados por quem deveria estar sentado no banco dos réus — se o sistema de justiça ainda fosse digno desse nome.




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