top of page

Diga-me com quem andas, e te direi quem és

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • 9 de mai.
  • 2 min de leitura

A velha sabedoria popular diz muito sobre a conduta dos homens públicos: “Diga-me com quem andas, e te direi quem és”. No caso de Lula da Silva, a máxima cai como uma luva. Ao lado de Vladimir Putin, ditador da Rússia, Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, Xi Jinping, ditador da China, e Miguel Díaz-Canel, ditador de Cuba, Lula mostra ao mundo onde está seu coração – e, pior, para onde deseja conduzir o Brasil.

 

Na sexta-feira (09.mai.2025), Lula participou de um evento oficial em Moscou organizado pelo ditador russo Vladimir Putin, sob a justificativa de celebrar a vitória soviética contra o nazismo. Mas a data foi apenas pano de fundo para uma verdadeira encenação autoritária: desfile militar com tanques e armamento pesado, combatentes marchando em clima de guerra e um discurso cínico que tentou comparar a atual invasão da Ucrânia à luta da União Soviética contra Hitler. Enquanto isso, a população russa era mantida longe, atrás de grades e cercos, como ocorre em todo regime onde o povo serve apenas como massa de manobra.

 

A presença de Lula nesse teatro sombrio não foi isolada. Ele foi à Rússia, de lá seguirá para a China, onde participará de um fórum organizado por outra ditadura comunista. O alinhamento é claro: Lula se aproxima cada vez mais de regimes que reprimem a liberdade de expressão, perseguem opositores e manipulam as instituições para manter o poder a qualquer custo.

 

O discurso de “neutralidade” ou “pragmatismo” não cola mais. Desde o início da guerra na Ucrânia, Lula tem adotado uma posição ambígua que favorece abertamente o Kremlin. Em vez de condenar a agressão russa, busca justificar o indefensável com palavras vazias sobre “alianças estratégicas” e “multilateralismo”. A verdade é que, sob o manto da diplomacia, Lula abre caminho para parcerias com ditaduras e ajuda a afastar o Brasil do círculo das democracias sérias do mundo.

 

Há uma afinidade ideológica entre Lula e esses líderes autoritários. Todos compartilham a mesma visão de poder concentrado, controle da mídia, supressão de adversários políticos e culto à própria imagem. Lula já falou abertamente sobre sua admiração por ditadores do passado e, agora, se orgulha de dividir tribunas com os do presente.


Se Lula diz que sua viagem foi um “momento histórico”, talvez esteja certo – mas pelos motivos errados. É o momento em que o Brasil se distancia das democracias, flerta com regimes opressores e arrisca comprometer seu futuro como nação soberana, sim, mas também livre. Afinal, como ensina o velho provérbio, ninguém anda com tiranos impunemente. Quem se cerca de ditadores, cedo ou tarde, agirá como eles.

Posts Relacionados

Ver tudo
Lula minimiza terrorismo

Enquanto sob Lula 3 o Brasil nega o óbvio, Estados Unidos sob Trump classificam PCC e Comando Vermelho como grupos terroristas.

 
 
 

Comentários


Mais recentes

Arquivo

bottom of page