Médicos continuam sem salários
- Gi Palermi
- 3 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de jul.
Mais uma vez, profissionais da urgência e emergência de Araxá denunciam atrasos salariais e cobram respeito da administração Robson-Bosco.
Pela segunda vez, em menos de um mês, os médicos da urgência e emergência de Araxá vieram a público denunciar a falta de pagamento. Desta vez, com uma nova nota de repúdio, também assinada pelo advogado Johnny Theodoro Rodrigues da Silva, divulgada hoje [03.jul.2025]. O advogado representa os 37 profissionais responsáveis pelos atendimentos mais graves e imediatos da cidade.
A história se repete: plantões exaustivos, atendimento ininterrupto à população e promessas não cumpridas pela administração Robson Magela e Bosco Júnior. Os salários seguem em atraso, sem qualquer previsão de quando serão pagos. O contrato firmado com a Prefeitura diz que o pagamento deve ser feito até 20 dias depois da entrega da nota fiscal. Mas esse prazo virou letra morta.
Na nova nota, os médicos falam em “profundo desrespeito” e afirmam que o próprio edital da Prefeitura está sendo ignorado. Mesmo sem condições ideais de trabalho e enfrentando insegurança financeira, esses profissionais continuam atendendo a população com responsabilidade e compromisso. Mas agora, exigem o mínimo: respeito e dignidade.
“É inadmissível que médicos sejam penalizados com o descaso administrativo”, diz o texto da nota.
E com razão. Quem cuida da saúde do povo também tem contas para pagar, filhos para criar, boletos que vencem todo mês. E não é justo trabalhar e não receber.
Os profissionais pedem a regularização imediata dos pagamentos em atraso, um cronograma claro para os próximos meses e mais transparência nas ações da Prefeitura. Cansados de esperar, eles avisam que não vão mais aceitar calados essa situação.
Essa é a segunda vez, em menos de um mês, que os médicos precisam vir a público cobrar algo que deveria ser automático: o pagamento por um serviço já prestado. O sentimento entre eles é de frustração, revolta e cansaço.
A população de Araxá precisa estar atenta. Porque esse problema não atinge só os médicos. Ele afeta toda a cidade. Quando um profissional está desvalorizado, quem corre risco somos todos nós. É a saúde pública que fica fragilizada.
E enquanto isso, seguem os plantões, as emergências, as madrugadas sem descanso. Os médicos seguem firmes. Mas a pergunta que fica é: até quando?




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