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Quando o crime vira aliado do sistema

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • há 5 dias
  • 3 min de leitura

A cada dia que passa, fica mais claro para o povo brasileiro que o problema não está apenas nos criminosos que agem nas sombras, mas principalmente em quem, de dentro do próprio Estado, passou a proteger, justificar e até premiar essas práticas. Muitos dos que hoje ocupam cargos de poder — dentro do Judiciário, da imprensa, das universidades e da máquina pública — já entenderam que, para manter o projeto de poder revolucionário funcionando, é preciso subverter as regras por dentro.

 

Por décadas, os revolucionários entenderam a importância de ocupar espaço. Tomaram as universidades para formar seus militantes. Agora contam com seus agentes em cargos públicos em todas as instâncias. E vemos o sistema acolher o crime ao invés de combatê-lo. Em nome de uma suposta "justiça social", traficantes viraram “vítimas”, marginais viraram “artistas” e criminosos de alta periculosidade passaram a receber tratamento especial das cortes superiores. E não é exagero. A realidade está nos fatos.

 

O exemplo mais recente foi a soltura do funkeiro MC Poze do Rodo, que estava preso por fazer apologia ao crime e por suspeita de envolvimento com organizações criminosas e lavagem de dinheiro ligada ao tráfico de drogas. Segundo as investigações, os famosos "bailes funk" eram usados como fachada para movimentar dinheiro sujo. Mesmo assim, o sistema deu um jeito de colocá-lo de volta nas ruas, blindado pela fama e pela militância cultural que sempre busca justificar o injustificável.

 

Também vimos dois homens, um piloto e um copiloto, que foram flagrados transportando 400 quilos de cocaína em um avião particular, saírem absolvidos porque a Justiça considerou a abordagem policial “irregular”. Ou seja: o crime estava lá, a droga foi encontrada, mas um erro formal anulou tudo e os criminosos foram soltos como se nada tivesse acontecido.

 

O Superior Tribunal de Justiça, por exemplo, mandou soltar um traficante que havia sido preso com nada menos que 832 quilos de cocaína. Mesmo com a droga toda apreendida e o próprio preso confessando que recebeu R$ 15 mil para fazer o transporte, os ministros entenderam que o crime não era "grave o suficiente" para justificar a prisão. Essa decisão escancarou a porta da rua para um criminoso profissional — e não foi um caso isolado.

 

Para completar o cenário de impunidade, um dos principais chefes do PCC, o traficante conhecido como André do Rap, conseguiu na Justiça a devolução de bens de luxo como uma mansão, uma lancha e até um helicóptero avaliado em R$ 7 milhões. Tudo isso mesmo tendo sido condenado por tráfico internacional de drogas, com penas que somam mais de 25 anos de prisão. A mensagem é clara: o crime compensa, desde que você tenha bons advogados e amigos no sistema.

 

E não para por aí. Um mafioso estrangeiro, Zarko Pilipovic, ligado à máfia sérvia e aliado do PCC aqui no Brasil, também foi liberado pela Justiça Federal, saindo tranquilamente pela porta da frente do presídio. Estamos falando de alguém com histórico de envolvimento em tráfico internacional, ligado ao “Clã dos Balcãs”, um dos mais perigosos da Europa. Mesmo assim, foi tratado com toda a “benevolência” que o sistema costuma reservar a quem joga do lado “certo” da história.

 

Esses casos mostram que, para o Judiciário militante, o que define justiça ou injustiça não é a lei, mas a ideologia. Se o criminoso se encaixa no discurso de “vítima da sociedade”, ele é defendido com unhas e dentes. Agora, se for um cidadão de bem, trabalhador, conservador, que ousa se expressar contra esse sistema apodrecido, qualquer palavra mal colocada já é motivo para censura, processo ou até prisão.

 

O Brasil virou um grande balcão de negócios: tudo se negocia, tudo tem preço, menos a dignidade do povo que continua pagando a conta. A tal “Paz Petista” não vem da ordem e da justiça. Vem do silêncio comprado, dos acordos de bastidor, da distribuição de cargos e benesses para manter tudo sob controle. É o único lugar onde o “socialismo” deles funciona de verdade — na divisão das mordomias entre os de cima.

 

Essa cultura de passar a mão na cabeça do criminoso, conhecida como bandidolatria, virou política de Estado. Ela começa nas periferias, com o tráfico dominando territórios e corrompendo jovens, e termina nos salões de Brasília, onde decisões são tomadas para garantir que essa engrenagem continue girando.

 

Enquanto isso, a grande imprensa, sempre pronta para proteger os seus, pinta um cenário de normalidade. Na “democracia” que aparece no noticiário, tudo vai bem. O povo tem voz, o crime está sendo combatido, e as instituições estão funcionando. Mas o brasileiro comum, que sai de casa cedo, pega ônibus lotado, vive com medo e ainda paga a conta de toda essa desordem, sabe muito bem que a realidade é outra.

 

O país foi tomado por dentro. E hoje, o crime não é mais só um inimigo externo. Ele virou parte do próprio sistema.

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