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Pacientes continuam sofrendo no transporte

  • Foto do escritor: Gi Palermi
    Gi Palermi
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Pacientes do TFD de Araxá relatam viagens desumanas e vereadoras cobram que Robson-Bosco cumpra o contrato do transporte.


A rotina já é pesada para quem enfrenta tratamento longe de casa. Mas muitos pacientes de Araxá contam que o sofrimento começa no transporte. São viagens apertadas, veículos quebrados, assentos que machucam e falta de banheiro em vários dias.


Uma paciente disse que, desde agosto, quase sempre são micro-ônibus fazendo a rota — apertado e desconfortável. Em um dia, o veículo quebrou e todos ficaram horas esperando ajuda. Outra relatou que, na volta de Uberaba, não há mais parada, mesmo com gente fraca e com fome.


“Muitos saem direto da consulta para o ônibus. Não dá tempo de comer. Está difícil”, afirmou.

Também retiraram a água gelada, antes prometida pela administração municipal.


“Só promessas falsas e descaso”, resumiu uma usuária.

Contrato ignorado


O contrato do transporte garante ônibus adequados, com banheiro, ar-condicionado e poltronas confortáveis. Mas os pacientes dizem que isso não tem sido cumprido. Em vez dos veículos anunciados, chegam micro-ônibus apertados e ônibus velhos, gerando insegurança e desconforto.


As viagens para Barretos e Uberaba raramente contam com o veículo previsto.


Cobrança na Câmara


O assunto voltou à Câmara nesta terça-feira (18.nov.2025). A vereadora Maristela Dutra denunciou a situação e cobrou urgência no cumprimento do contrato.


“Hoje, os pacientes voltaram a enfrentar micro-ônibus apertados, ônibus quebrados e a retirada da água. A situação não mudou. Só piorou”, afirmou.

Ela também pediu o retorno da parada na volta.


“É indispensável oferecer condições mínimas para quem volta debilitado.”

Na última semana, a vereadora Fernanda Castelha já havia cobrado o cumprimento do contrato. Ela disse que acompanhou de perto a assinatura e exigiu que fossem usados veículos novos e adequados. Mas, após o início do serviço, recebeu muitas reclamações sobre as condições dos ônibus.


Contrato recente


O contrato atual foi firmado neste ano, com promessa de conforto e humanização. No início até enviaram ônibus novos, mas segundo os pacientes isso durou pouco. Hoje, a realidade é bem diferente do que foi anunciado.


Quem luta pela vida não pode passar humilhação na estrada. O transporte deveria ser cuidado, acolhimento e respeito.

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